Coluna da Mislene Paiva – Ameaça feminina: o câncer de colo do útero

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O câncer de colo de útero (câncer cervical) é o terceiro tumor feminino mais frequente e a quarta causa de morte entre as mulheres no Brasil. Por isso a necessidade de conhecer seus sintomas e como é realizada a prevenção.

É um tipo de tumor causado pelo Papiloma Vírus Humano, o HPV, transmitido através do ato sexual. Há mais de 150 subtipos do vírus, destes, cerca de 15 são considerados cancerígenos. Os demais causam lesões benignas.

Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), os principais fatores de risco estão relacionados ao início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros, tabagismo, entre outros.

A prevenção do câncer se dá pela diminuição do risco de contágio pelo HPV. Sendo assim, recomenda-se o uso de preservativo durante todas as relações sexuais. Em 2014, o Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, a vacina contra o HPV destinada às meninas de 9 a 13 anos. A vacina protege contra subtipos que causam verrugas vaginais e outros que provocam 70% dos casos do câncer uterino.

O câncer de colo do útero tem um desenvolvimento lento, assim, pode não apresentar sintomas na fase inicial, porém, os mais frequentes na evolução da doença são sangramento vaginal após as relações sexuais e fora do período menstrual ou após a menopausa, além de secreções vaginais anormais e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais, em casos mais avançados.

Portanto, há a necessidade da detecção precoce da doença, pois quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura são de 100%. Para isso, é importante que toda mulher realize o exame de Papanicolau popularmente conhecido como preventivo, oferecido pelos postos de saúde da rede pública por médicos e enfermeiros e pela maioria dos ginecologistas da atenção privada. O exame geralmente é indolor (quanto mais a mulher conseguir relaxar menos desconfortável é), muito simples e rápido. Antes de realizá-lo é necessário que a mulher tenha alguns cuidados: não ter relações sexuais (mesmo com preservativo) no dia anterior ao exame; não realizar duchas vaginais ou aplicar medicamentos locais como pomadas e óvulos ginecológicos 48 horas antes e nem deve estar menstruada. Os dois primeiros exames devem ser feitos anualmente e, se estes apresentarem resultado normal, poderá ser repetido a cada 3 anos.

É importante que você recolha o resultado do exame e leve ao profissional que o coletou para avaliação do mesmo, pois, além do câncer cervical o exame pode detectar outras doenças ginecológicas e sexualmente transmissíveis.

Lembre-se: quem ama, se cuida!

Autora: Mislene Paiva – Enfermeira e pós-graduada em Enfermagem do Trabalho, Saúde Público e Estratégia de Saúde da Família

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