Coluna da Seliane Ventura – Cuidando do cuidador

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O adoecimento traz uma série de emoções: angústia, dor, sofrimento, tristeza, força e medo. Tudo junto, misturado. E isso é confuso e difícil de se lidar.


Porém, não é difícil só para o doente, para quem cuida também, e isso inclui toda família, todos os envolvidos. Mas para quem faz o cuidado direto, é desgastante.

Não estamos falando que não há amor. Há até em excesso, mas lidar com o adoecimento do outro é desgastante, porque além de todos os sentimentos citados à cima, também há a impotência. O desejo de fazer mais e não conseguir, porque nem tudo está sob nosso controle.

O cuidador também precisa de alguém que reveze, que divida as tarefas, pois este também necessita descansar, um tempo para elaborar tudo o que sente, “esvaziar o copo, antes que transborde”, antes que também adoeça.

É primordial que se sane todo sentimento de culpa, ou de que não está fazendo o suficiente. Lembrar que para todos existe um limite, e como eu disse anteriormente, não é falta de amor. Somos humanos, temos limitações e essas precisam ser respeitadas.

Adoecer é difícil, conviver com o adoecimento também. Então, todos precisam de cuidado, inclusive o cuidador.

Autora: Seliane Ventura – Psicóloga CRP 04/40269 – Psicóloga Clínica e Organizacional, com extensão em Psicologia Hospitalar pela Fundação de Apoio ao Hospital Universitário de Juiz de Fora

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