Polícia prende suspeitos de ritual satânico com morte de crianças

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Quatro pessoas foram presas durante uma operação da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Elas são acusadas de participação em um ritual satânico que terminou com a morte de duas crianças.

Em coletiva de imprensa, o delegado Moacir Fermino Moacir Fermino, responsável pelo caso, deu detalhes sobre o crime. As investigações tiveram início no início de setembro do ano passado, quando os corpos esquartejados de duas crianças, um menino e uma menina com idades entre 8 e 12 anos, foram encontrados em Novo Hamburgo (RS). Os crânios das crianças ainda não foram encontrados. A polícia suspeita que as crianças mortas teriam sido trazidas da Argentina, de Corrientes ou Missiones. Um exame de DNA confirmou que eram dois irmãos, filhos de pais diferentes.

As crianças teriam sido mortas durante um ritual satânico, encomendado para conseguir a prosperidade no ramo imobiliário, encomendado pelos sócios, envolve sacrifício, e foi cercado da simbologia do número sete. “Tudo leva a crer que no templo foi comida carne e tomado sangue. Eles queriam prosperidade no desenvolvimento em negócios imobiliários e na compra e venda de carros”, conta Fermino. O ritual teria custado R$ 25 mil. Um dos foragidos teria raptado as crianças na Argentina em troca de um caminhão roubado.

Durante a apuração do inquérito, o delegado pediu a prisão preventiva de sete pessoas. Quatro homens já foram presos, incluindo Silvio Fernandes Rodrigues, o líder de um templo que fica em uma cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre e apontado como autor do ritual. No templo os policiais encontraram um cofre que continha uma capa e uma máscara que seriam usadas nos rituais.

De acordo com o delegado, o ritual foi iniciado com um dos sócios, que era evangélico, renunciando a Jesus dentro de uma igreja. Ali, ele teria derramado sangue em uma bíblia. “Temos várias bíblias que serão analisadas”, disse. Uma testemunha contou a polícia que viu o menino amarrado em um pedestal e a menina estava deitada no chão. O ambiente no local estava escuro e iluminado apenas por velas, com supostos discípulos ajoelhados ao redor.

Segundo a polícia, as crianças teriam sido decapitadas por meio de torniquetes. A perícia encontrou no corpo do menino doses altas de álcool e o corpo da menina tinha marcas de perfuração de faca. “O deus deles, ou demônio Moloch, é especializado em sacrifício de crianças. Ele está com uma criança na mão. O bruxo e os outros presos dizem que não se conhecem, mas temos provas contundentes tanto no papel quanto de testemunhas, de que se conheciam, e também do ritual, com todos ajoelhados. O bruxo falava uma língua estranha, nós acreditamos que seja aramaico”, disse o delegado.

Além de Silvio Fernandes Rodrigues, foram presos Jair da Silva, sócio que encomendou o ritual; Andrei Jorge da Silva, um dos filhos de Jair; Márcio Miranda Brustolin. Estão foragidos Jorge Adrian Alves, argentino que fez a troca do caminhão roubado pelas crianças no país vizinho; Anderson da Silva, outro filho do sócio que encomendou o ritual; Paulo Ademir Norbert da Silva, outro sócio do ramo imobiliário.

Assista a reportagem do SBT sobre o crime:

Fonte: Guia Muriaé, com informações do G1

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