Próxima etapa de obras do Complexo Santa Rita tem previsão de começar em julho

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As obras do Complexo Santa Rita foram o tema da audiência pública realizada na noite de terça-feira (22), no Teatro Zaccaria Marques. Durante o evento, moradores das ruas impactadas pelas atividades puderam esclarecer questões pertinentes ao andamento das ações, em conversa direta com representantes da Prefeitura de Muriaé e da Prefisan, empresa responsável pela execução das intervenções.

A audiência foi conduzida pela secretária municipal de Obras Públicas e Urbanismo, Miriam Facchini. Entre os assuntos tratados, foram levantadas questões referentes às desapropriações necessárias para a retomada das obras e o impasse no trecho da avenida Constantino Pinto, na Armação, que ainda está interditado, entre outros assuntos. Confira, abaixo, o resumo da reunião em tópicos:

Desapropriações

O procurador geral do município, Eduardo Marge, explicou que as negociações com os proprietários dos quatro imóveis que serão desapropriados continuam acontecendo. “Um dos moradores já aceitou a proposta da Prefeitura, enquanto outro sinalizou que também deve aceitar. Continuamos conversando com os demais proprietários e esperamos ter um desfecho positivo até o fim da semana, pois estamos seguindo a recomendação do prefeito Aloysio Aquino, de oferecer um valor adequado aos padrões de mercado. Caso não tenhamos sucesso, entraremos com a ação de desapropriação na próxima semana, pois as obras não podem esperar”, informa.

Trecho da Armação

O trecho da avenida Constantino Pinto que continua interditado será novamente aberto para que seja feito o serviço de remanejamento dos cabos telefônicos que passam pelo local. “Caso tivéssemos ignorado esta questão e colocado a rede de drenagem em funcionamento, metade da cidade teria ficado sem telecomunicação”, explica o engenheiro da Prefisan, Carlos Kneip. “O serviço só pode ser executado pela própria empresa de telefonia, que já está, inclusive, preparada para isso; no entanto, precisamos aguardar o aval da Caixa Econômica Federal, o que deve acontecer agora no mês de maio”, completa Miriam Facchini.

Repasses financeiros

De acordo com Kneip, o contrato assinado estipula verbas que totalizam R$33,5 milhões. “Deste montante, a Prefisan recebeu, até agora, 34%, ou seja, cerca de R$11 milhões”, informa. Já a secretária de Obras Públicas lembrou que os recursos não são geridos pela Prefeitura de Muriaé. “O ministério libera o dinheiro para a Caixa Econômica Federal, que, após fiscalizar cada etapa da obra, faz os repasses para a empresa executora”, explica Miriam.

Alagamentos

Durante a breve explanação técnica que fez sobre a obra, durante a audiência, o engenheiro da Prefisan enfatizou que as obras continuam sendo executadas e que ainda há frentes de trabalho em aberto. “A rede de drenagem ainda não está interligada em seu vários pontos. Assim, os alagamentos no local só deixarão de acontecer quando as intervenções estiverem totalmente concluídas”, lembra. Segundo Kneip, a previsão é que as obras no local ainda durem cerca de seis meses

Reparos em imóveis

A Prefisan continua monitorando a situação dos imóveis localizados nas ruas impactadas pelas obras – em virtude da intensa movimentação de máquinas pesadas, foram verificados danos estruturais e fissuras em algumas moradias, especialmente na rua Santa Rita. Na audiência, moradores mostraram-se preocupados com a questão, e a empresa se comprometeu a verificar novamente, caso a caso, os respectivos imóveis.

Ritmo das obras

A secretária Miriam Facchini explicou, valendo-se de analogia, porque as obras encontram-se em ritmo desacelerado e com menos pessoal. “Quando se inicia a construção de uma casa, é natural que se contrate mais operários, pois a demanda de serviço é grande; ao partir para a fase de acabamento, dispensa-se o primeiro grupo e contrata-se apenas alguns poucos profissionais especializados, como o pintor. Com a obra do Complexo Santa Rita, acontece a mesma coisa: a Prefisan vem atuando, no momento, apenas no que é possível, como os reparos nas residências e a correção das calçadas. Quando forem concluídas as questões da empresa de telefonia e das desapropriações, o ritmo voltará a ser grande, naturalmente”.

Iluminação

Um projeto de iluminação adequada para a rua Santa Rita e demais vias impactadas pela obra já foi solicitado à empresa responsável. O serviço está sendo elaborado e, em breve, deverá ser executado.

Próximas etapas

Após o fim das ações na região da rua Santa Rita, as frentes de trabalho serão deslocadas para os outros três pontos que integram o projeto: Barra, Dornelas e Primavera. “Nestes locais, as ações serão mais simples e executadas mais rapidamente”, informa Kneip.

Criação do Parque Linear

O projeto ainda depende de aprovação da Caixa Econômica Federal, mas a previsão é que, a partir de março de 2015, comece a ser construído um parque linear ao longo do córrego do Santa Rita, estendo-se do Safira até a entrada do João XXIII. “Será uma grande área de lazer, com pistas de caminhada e ciclismo, quadra poliesportiva, entre outros itens. Um local que poderá ser usufruído por toda a população de Muriaé, especialmente pelos bairros localizados naquela área”, afirma Miriam.

Fonte: Prefeitura de Muriaé

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