Projeto de lei do plano de carreira dos professores é retirado da pauta da Câmara de Muriaé
Professores estiveram ontem (27) na Câmara Municipal de Muriaé para acompanhar a reunião ordinária da Casa e solicitar aos vereadores que o projeto de lei do novo plano de cargos, carreira e vencimentos fosse retirado da pauta.
Antes da reunião, os professores realizaram uma assembleia, que foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sind-Ute) Muriaé, junto aos professores e profissionais de educação da rede municipal, debatendo questões referentes ao projeto de Lei protocolada na Câmara pelo Executivo Municipal.
“Realçamos que a assembleia não foi um ato de protesto contra a administração ou mesmo contra o projeto de lei em questão. Tratou-se apenas de um ato de cidadania onde os mais interessados nas questões que envolvem a adequação da jornada de trabalho puderam se manifestar a respeito dos necessários reajustes em algumas distorções contidas na minuta em pauta”, disse o professor Sandro Carrizo.
Depois de muitas considerações, a assembleia dos professores deliberou pela solicitação aos vereadores pela retirada do projeto da pauta e posterior devolução ao executivo para ajustes necessários. Após a reunião, os mesmos se dirigiram para as galerias da Casa no sentido de acompanhar a reunião e ver seus pleitos serem atendidos pelos representantes do povo.
Logo que a reunião começou, foi anunciado a retirada do projeto da pauta pelas mais variadas razões e dentre elas as que já haviam sido observadas e elencadas pelas assembleias realizadas com os profissionais da educação.
Foi anunciado também um novo projeto, que até então é desconhecido pela categoria, pelos representantes do movimento sindical e membros da comissão de discussão do projeto anterior.
“Destacamos que não somos totalmente contra o projeto anterior, até porque, participamos de sua elaboração por meio de um processo amplo e participativo com representantes dos mais variados seguimentos da Rede Municipal de Educação. Agora, sobre o novo projeto, devemos saber seu teor e discuti-lo em um processo democrático com a categoria, onde nossas demandas sejam ouvidas e atendidas”, concluiu Sandro Carrizo.
Fonte: Guia Muriaé