Polícia esclarece informações sobre dois casos de falsa comunicação de crime em JF

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Na manhã desta sexta-feira (12), a Polícia Civil de Minas Gerais se reuniu com a imprensa, durante coletiva, para esclarecer acerca dos resultados de duas apurações envolvendo jovens que teriam sido vítimas de estupro e de cárcere privado em Juiz de Fora. De acordo com informações da titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), delegada Sheila Oliveira, as investigações apontaram falsa comunicação de crime.

Segundo a delegada, um dos casos foi o de uma jovem de 21 anos, que teria desaparecido no dia 1º de abril, no bairro Grama, sendo localizada, no dia 6 do mesmo mês. As Investigações foram realizadas após informações de que ela teria sido aliciada pelas redes sociais, passado final de semana dentro de um apartamento de um homem, onde teria sido abusada sexualmente. Segundo a autoridade policial, após contradições no depoimento da jovem e diligências realizadas pelos policiais civis, foi possível apurar as informações falsas.

Ela teria passado o final de semana fora de casa, mas, com medo de represálias, inventou a história e mentiu para a polícia. “Já conclui o inquérito policial e relatei. Ela foi indiciada por denunciação caluniosa. O crime de denunciação caluniosa é um crime contra a Administração Pública, que prevê a reclusão de dois a oito anos. É um crime grave porque a pessoa, de forma irresponsável, movimenta máquina pública estatal”, explicou, destacando que os policiais civis se empenharam em coletar depoimentos fraudulentos e em apurar informações falsas, prejudicando os trabalhos de interesse para a sociedade.

A titular da DEAM também falou sobre o outro caso envolvendo uma adolescente de 14 anos, do bairro Cidade Nova, que teria sido sequestrada e mantida em cárcere privado, no dia 22 de abril. Após versões contraditórias da vítima e a utilização de recursos de inteligência, a Polícia Civil conseguiu confirmar a inverdade dos fatos. “Descobrimos que ela foi a um encontro porque quis, com um ex-namorado da mãe”, contou, complementando que foram três versões montadas pela jovem. “Ela tentou montar uma quarta versão, acusando pessoas que não teriam a ver com a história. Com isso, poderia ter levado pessoas inocentes para prisão”, ressaltou.

Segundo a delegada, a adolescente cometeu ato infracional análogo ao crime de denunciação caluniosa. “O inquérito policial já foi concluído e será encaminhado à Vara da Infância e Juventude”, finalizou.

Fonte: PCMG

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