Polícia realiza reconstituição de morte de advogado em Juiz de Fora

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Nesta terça-feira (23), a Polícia Civil de Minas Gerais realiza, em Juiz de Fora, a reconstituição do crime ocorrido em uma residência no bairro Parque das Torres, onde um advogado de 75 anos teria sido assassinado com golpes de tijolo, pedra e machado, e seu corpo jogado no Rio Paraibuna.

Os dois suspeitos, de 20 e 21 anos, participam na reprodução simulada dos fatos. Eles já se encontram na unidade prisional em virtude de cumprimento de mandado de prisão expedido pela Justiça.

Segundo o Delegado responsável pelas apurações, Luciano Vidal, a reconstituição tem como finalidade esclarecer a mecânica do crime e alguns pontos que estariam divergentes.

Investigações

De acordo com o Delegado Luciano Vidal, no dia 9 de janeiro, familiares procuraram as 1ª e 2ª Delegacias, em São Mateus, para informar sobre o desaparecimento do advogado. Ele não teria retornado para casa desde o dia 2 do mesmo mês. “Começamos a investigar o desaparecimento e conseguimos a informação de que ele teria sido executado na residência”, informou, complementando que equipes das 1ª e 2ª Delegacias e Delegacia Especializada de Homicídios foram até a residência, na última quarta-feira (17), e encontraram um dos suspeitos, de 21 anos. O jovem confessou o crime, relatando que o outro investigado teria matado o advogado e que ele teria ajudado a carregar e jogar o corpo da vítima no Rio Paraibuna.

Ele disse que o crime teria acontecido por conta de uma dívida de R$300 referente a honorários. Na ocasião, o Corpo de Bombeiros foi acionado para fazer buscas pelo corpo. O mandado em desfavor do outro suspeito, de 20 anos, também foi cumprido no dia seguinte, na quinta-feira (18), quando, durante depoimento, o jovem também confessou o crime e disse que primeiro teria desferido golpes de tijolo e pedra e, depois, de machado. Em seguida, eles teriam jogado o corpo no rio. Na mesma data, após diligências, a Polícia Civil conseguiu recuperar o celular da vítima, localizado na Zona Norte. O aparelho teria sido vendido pelos suspeitos para outra pessoa.

O Delegado também explicou que o corpo do advogado ainda não foi localizado, no entanto, quando não se encontra o corpo, deve-se provar a materialidade de forma indireta. “A Polícia Civil já tem o sapato da vítima encontrado na beira do Rio Paraibuna, atrás da casa do suspeito, e o celular da vítima também foi recuperado”, disse, complementando que a pessoa que estava com o aparelho foi ouvida na última segunda-feira (22) e contou que o suspeito de 20 anos teria vendido o aparelho da vítima por R$200, sendo que o investigado disse a ela que realmente tinha matado o advogado e jogado o corpo no rio. A última ligação feita pelo advogado foi realizada no dia 2 de janeiro, aproximadamente às 20h25, para o telefone desse investigado.

Ainda conforme o delegado, a esposa da vítima também esteve na Delegacia e reconheceu o sapato e o telefone como sendo do advogado. As roupas de um dos autores que foram queimadas – pois estariam sujas de sangue – também foram localizadas no lote ao lado da residência.

As investigações prosseguem.

Fonte: PCMG

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