Técnicos do Senar vão a campo para Assistência Técnica e Gerencial na Zona da Mata

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Trezentos cafeicultores começaram a receber as visitas dos dez profissionais do projeto de Assistência Técnica e Gerencial, desenvolvido pelo Senar na Região das Matas de Minas, no início de dezembro. O programa é inédito em Minas Gerais. A proposta é que os técnicos auxiliem os produtores na gestão das propriedades e na adequação tecnológica.

As propriedades beneficiadas ficam em 23 municípios: Alto Caparaó, Alto Jequitibá, Araponga, Caiana, Caputira, Carangola, Durandé, Espera Feliz, Imbé de Minas, Inhapim, Luisburgo, Manhuaçu, Manhumirim, Martins Soares, Matipó, Pedra Bonita, Reduto, Santa Margarida, São Domingos das Dores, São João do Manhuaçu, São Sebastião do Anta, Simonésia e Ubaporanga.

De acordo com o supervisor dos técnicos, Daniel do Prado, os profissionais foram apresentados aos produtores em reuniões na segunda quinzena de novembro, quando as visitas também foram definidas. As idas às propriedades cafeeiras são mensais e têm duração de quatro horas. Cada técnico visitará cerca de 30 produtores por, no mínimo, dois anos, mensalmente.

“O técnico vai tratar tanto sobre assuntos técnicos de melhor condução dos tratos culturais da lavoura quanto na gestão de todo processo na propriedade cafeeira, apurando os custos e receitas de forma a gerar indicadores que, quando apresentados aos produtores, servem para facilitar suas tomadas de decisões”, explicou.

De acordo com ele, os produtores que já foram assistidos estão demonstrando interesse, contribuindo para uma melhor abertura das recomendações. “Em função disso, as visitas estão transcorrendo da melhor forma possível e superando todas as expectativas”, afirmou.

O técnico e engenheiro agrônomo Michel de Assis e Silva, reforça essa percepção. “Apesar de estarmos ainda na primeira visita, a receptividade tem sido ótima, pois os cafeicultores esperam melhorar sua produção, fazendo com que seja mais eficiente no que diz respeito tanto à produtividade quanto no custo de produção. No decorrer das visitas pude observar que a maioria deles não possui informações técnicas confiáveis sobre a cultura do café, ficando a mercê das revendas agropecuárias”, enfatizou.

Assistência aliada à gestão

O projeto se diferencia em meio a outros programas semelhantes. Até então, todas as iniciativas deste tipo só levaram em conta a assistência técnica, deixando de lado a gestão da propriedade. “Outra questão importante é o uso de um software específico que vai facilitar a tomada de decisão e tornar mais clara a compreensão do produtor sobre o seu sistema produtivo, seu desenvolvimento financeiro e seu lucro na propriedade”, destacou o coordenador do projeto ATeG Café, Wander Magalhães.

A metodologia está fundamentada em cinco etapas: diagnóstico produtivo individualizado, planejamento estratégico, adequação tecnológica, capacitação profissional complementar e avaliação sistemática de resultados. “A ATeG busca oferecer aos cafeicultores a possibilidade de tomar decisões dentro de um leque de opções sugeridas pelo técnico, considerando os custos para o produtor”, disse a gerente regional em Viçosa, Silvana Novais.

Fonte: Senar MG

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