Grávida teria sido morta por patrões durante ritual satânico

A polícia investiga se a morte da jovem Atyla Arruda Barbosa, de 20 anos, teria sido motivada por um pacto dos assassinos com uma seita satânica. O caso aconteceu em Mongaguá, no litoral de São Paulo. Ela teria sido morta em Itanhaém, na mesma região.

Atyla estava grávida de três meses e foi encontrada morta no mês de julho em uma praia. Inicialmente a polícia acreditava que ela teria se afogado. Com o avançar das investigações, incluindo depoimento conflitantes de um casal par quem ela trabalhava, foi descoberto que ela foi morta para que os suspeitos recebessem uma indenização de R$ 260 mil do seguro de vida da jovem. Eles fingiram que eram padrinhos e responsáveis por Atyla para receber o dinheiro.

Segundo a polícia, o patrão seria o pai da criança e teria cometido o homicídio com o consentimento da esposa. As investigações ainda apontam que o casal teria relação com uma seita luciferiana, ou seja, eles adoravam Lúcifer. “Encontramos uma conversa da vítima dizendo que ela teria que ofertar dois filhos para a seita, o que nos leva a acreditar que o suspeito era o pai da criança que ela estava gerando”, disse o delegado Ruy de Matos, responsável pelo caso.

O casal foi preso na última sexta-feira (17), após expedição de um mandado de prisão preventiva. Na casa onde moravam, em Itanhaém, foram encontrados vários documentos, livros e um punhal. No imóvel também foi encontrado um altar satânico.

As investigações prosseguem.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do G1