As autoridades foram alertadas pelo Conselho Tutelar do município, que reportou a utilização da criança como instrumento para a criação de conteúdo de cunho sexual, o qual era posteriormente comercializado em plataformas digitais.
De acordo com o delegado-titular de Baixa Grande do Ribeiro, Marcos Halan, a acusada alegou ter sido coagida e ameaçada a realizar tais atos. Segundo seu relato, tudo teve início quando ela já atuava na produção de vídeos de teor sexual em diversas plataformas online. Um dos clientes, ao descobrir que ela era mãe, a teria chantageado, exigindo imagens da criança sob ameaça de divulgar suas próprias fotografias nuas.
“Houve a alegação de que se tratou de um incidente isolado, ocorrido apenas no mês de agosto de 2023. No entanto, estamos investigando a fundo essa alegação”, afirmou o delegado Halan.
Após minuciosa investigação, incluindo a obtenção de fotografias e vídeos que comprovam a produção e divulgação do conteúdo sexual envolvendo a criança, a justiça decretou a prisão preventiva da acusada. Atualmente, ela se encontra sob custódia à disposição do Poder Judiciário Piauiense, enquanto as investigações prosseguem para identificar e responsabilizar outros envolvidos no caso.
Fonte: Guia Muriaé, com informações do Portal A10+
