Esta singular moeda de R$ 1 apresenta uma ilustração única: dois atletas paralímpicos que utilizam próteses nas pernas. Além do simbolismo que carrega, sua raridade contribui para seu valor substancial no mercado de colecionadores. Surpreendentemente, a grande procura por essa moeda é um testemunho da paixão nacional pela numismática.
Roberto Alves de Souza, renomado colecionador e possuidor da maior coleção do país, está disposto a oferecer até R$ 20 mil para adquirir uma dessas moedas “perna de pau” no formato bifacial, ou seja, com ilustrações em ambos os lados. De acordo com Souza, essa moeda é amplamente cobiçada entre os colecionadores, devido à sua extrema raridade e ao fato de ser uma das peças mais excepcionais.
Ao ser questionado sobre o que realmente torna uma moeda valiosa, Souza esclareceu que o valor não está necessariamente nos defeitos, mas nos erros de fabricação. Moedas com erros de fabricação são as verdadeiras joias para os numismatas, pois podem ultrapassar valores de R$ 20 mil. Em contrapartida, moedas defeituosas geralmente têm um valor mais modesto, variando entre R$ 200 e R$ 500.
O atrativo das moedas bifaciais para os colecionadores se deve à escassez de unidades emitidas pelo Banco Central. Esse fenômeno é frequentemente decorrente de falhas no processo de fabricação. Embora a riqueza gerada por erros possa ser fascinante, vale ressaltar que erros e defeitos não são igualmente valorizados pelos colecionadores. A precisão histórica e a raridade das moedas em questão são os principais impulsionadores de seu valor excepcional no mercado de colecionadores.
Se você possui uma coleção de moedas ou uma gaveta repleta de trocos, pode valer a pena conferir se alguma dessas pequenas peças pode se transformar em uma adição valiosa ao seu patrimônio. A moeda “perna de pau” é uma lembrança de que, às vezes, o valor está onde menos se espera.
Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal O Globo
