Adilson Martins, consultor de energia e residente no interior de São Paulo, destaca a importância do exame toxicológico para motoristas de categoria específica, os quais conduzem veículos de maior porte e demandam maior segurança. Ele ressalta que a condição física do condutor é crucial para a segurança no trânsito, especialmente no que diz respeito ao uso de substâncias que podem comprometer suas habilidades ao volante.
O exame toxicológico, obrigatório desde 2016 para motoristas das categorias C, D e E, tem como objetivo detectar substâncias consumidas nos últimos 90 dias. Segundo Ricardo Hegele, vice-presidente da Abramet, diferentes tipos de drogas afetam o comportamento do condutor de formas distintas, podendo resultar em condução agressiva, redução do tempo de reação, perda de atenção e coordenação.
Com a retomada da cobrança da multa, os motoristas das referidas categorias que não estiverem em conformidade com o exame toxicológico serão multados em quase R$ 1.500, além de receberem sete pontos na carteira de habilitação.
O aumento na procura pelo teste é evidente em laboratórios credenciados, com um aumento de 36% na demanda em abril em comparação com março. Andressa Benedetti Martins, farmacêutica bioquímica, explica o processo de coleta e análise do exame, ressaltando a importância da realização periódica desse procedimento.
Silvanio Pereira de Souza, motorista de caminhão-guincho, enfatiza a importância de priorizar a segurança no trânsito e de estar em conformidade com as exigências legais, como a realização do exame toxicológico.
Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal O Globo