Agentes da Polícia Civil e Sistema Prisional manifestam contra reforma da previdência em Minas

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Nessa terça-feira (14), agentes da Polícia Civil e Sistema Prisional realizaram um manifesto na Delegacia de Trânsito de Muriaé.

O ato foi em manifesto contrário à tratativa do governo, em insistir por dar prosseguimento no trâmite da reforma da previdência e administrativa dos servidores públicos mineiros em época de Pandemia, sem com isso agir de forma responsável com os servidores públicos de Minas, atropelando os trabalhos devidos da ALMG, pois não está sequer havendo um debate com a categoria, nem ocorrendo audiências públicas, a fim de conseguir chegar a um consenso sobre o assunto.

– Estamos unidos em prol de nossos direitos, os quais nem sempre temos as garantias atendidas, mesmo existindo leis que nos concedam tais direitos, imagina um quadro de forma diferente, onde apenas teremos obrigações, que diga-se já são muitas, nos sendo retirados os poucos direitos que nos garantem autonomia como servidor, agindo como servidor para atender o público mineiro e não servidor para atender as vontades de governantes, que apenas estão de passagem, enquanto nós continuamos como servidores, seja na administração de qualquer governo – afirma o investigador da Polícia Civil, Alessandro Maximino.

Reforma representa confisco para servidor, dizem sindicatos

Se a reforma da previdência estadual for aprovada como está, os servidores com salários mais altos sofrerão um verdadeiro confisco. Essa opinião foi compartilhada por representantes de várias categorias de servidores do Estado, que participaram do Seminário Reforma da Previdência do Estado, nesta terça-feira (14).

“Serão descontados 27,5% de imposto de renda e mais 19% de alíquota para a previdência; só aí teremos quase 50% de desconto; se isso não for confisco, o que mais é?”, questionou a presidenta da Associação dos Procuradores do Estado de Minas, Célia Cunha Melo. Para ela, a progressão de alíquotas é inconstitucional, pois viola o princípio do não confisco, que protege os servidores.

Para sindicalistas, servidor público tem sido atacado pelo governo

Na avaliação de vários presentes, o Governo do Estado tem feito ataques constantes ao servidor público, taxando-o como vilão frente à opinião pública. “Romeu Zema tem chamado os servidores de egoístas, promovendo a propaganda enganosa de que não somos necessários”, disse José Alberto Coutinho, do Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Transporte e Obras.

Fonte: Guia Muriaé, com informações da ALMG

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