O professor ministrava aulas no Centro de Ciências da Saúde do campus Takoma/Silver Spring e justificava sua conduta como uma “demonstração médica” relacionada aos corpos das alunas.
As alunas prontamente denunciaram o assédio, incluindo casos que ocorreram fora da sala de aula. A universidade agiu prontamente e colocou o professor em licença remunerada durante o período de investigação, que durou três meses.
O relatório final da investigação revelou que o professor, cuja identidade não foi revelada, “exigiu” que pelo menos 11 alunas “tirassem suas camisas e usassem apenas sutiãs esportivos”.
“Após tirarem as camisas, elas vestiram jalecos, mas o professor exigiu que tirassem os jalecos. Ele também fez comentários sobre os mamilos e a posição dos seios das alunas, além de pedir que elas separassem seus seios para que ele pudesse realizar a avaliação”, afirma o documento, de acordo com uma reportagem da emissora WGN.
Os investigadores não especificaram o tipo de “demonstração médica” que o professor alegava estar realizando para a turma, mas ressaltaram que certamente “não envolvia a remoção de roupas ou comentários sobre o corpo”.
A direção do Montgomery College tomou medidas para informar os alunos afetados e oferecer serviços de apoio. A secretária assistente de direitos civis, Catherine E. Lhamon, expressou sua indignação com o caso, afirmando que as ações do professor são “irritantes e categoricamente inaceitáveis”. Ela agradeceu ao Montgomery College por conduzir uma investigação completa e tomar medidas para enfrentar o ambiente hostil criado pelo professor, garantindo que tais comportamentos discriminatórios não afetem mais os alunos da instituição.
É importante ressaltar que o assédio sexual é uma violação grave e inaceitável, e a demissão do professor demonstra o compromisso das instituições em garantir um ambiente seguro e respeitoso para todos os estudantes.
Fonte: Guia Muriaé, com informações da Page Not Found