Saiba como vai funcionar o chip cerebral desenvolvido por empresa de Elon Musk

O bilionário Elon Musk obteve a autorização para realizar testes em humanos com o chip cerebral desenvolvido por sua empresa, a Neuralink. Essa notícia tem gerado entusiasmo e preocupação, pois a tecnologia promete revolucionar a vida de pessoas com lesões na coluna vertebral e esclerose lateral amiotrófica (ELA). No entanto, surgem questionamentos sobre a segurança do dispositivo.

O principal objetivo do projeto da Neuralink é permitir que pessoas que perderam a mobilidade de seus membros recuperem a capacidade de locomoção, tudo controlado por impulsos cerebrais. A tecnologia envolve a implantação de um chip no cérebro que se comunica com um software.

Além de restaurar a mobilidade, a ambição da empresa de Elon Musk se estende a ajudar pessoas que perderam outras funções corporais, como visão, fala ou audição. Musk tem uma visão ousada: quer expandir a forma como a humanidade experimenta o mundo e acredita que o chip pode ser útil não apenas para pessoas com deficiências ou problemas de saúde, mas para todos.

O uso potencial da tecnologia é amplo, e Philip Sabes, neurocientista fundador da Neuralink, já mencionou a possibilidade de efeitos de melhoria do humor, sugerindo que o chip poderia ser empregado no tratamento de questões de saúde mental, como a depressão.

No entanto, surgiram preocupações na comunidade científica devido aos testes já realizados. Investigadores observaram que mais de dez macacos submetidos ao implante do chip tiveram infecções crônicas, paralisia, inchaço cerebral e outros efeitos colaterais severos. Esses resultados geraram uma discussão sobre os riscos e desafios associados à tecnologia.

É importante ressaltar que os desenvolvimentos na área da interface cérebro-computador têm potencial para impactar positivamente a vida de muitas pessoas, mas a segurança e ética em torno desses avanços são preocupações legítimas. O trabalho da Neuralink representa uma interseção entre a ciência e a ficção científica, e seu impacto nas próximas décadas continuará sendo observado de perto por cientistas, éticos e reguladores. O futuro da medicina e da neurociência promete ser emocionante, mas também desafiador.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do R7