A mãe da bebê, em depoimento às autoridades, alegou que não tinha condições financeiras para cuidar da recém-nascida. A mulher, que é estrangeira, já tinha três filhos e havia se mudado da Venezuela para o Triângulo Mineiro recentemente. Devido ao sigilo do caso, não há informações disponíveis sobre o futuro da criança e se ela será devolvida à guarda da mãe.
O inquérito sobre o sequestro segue em tramitação na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Muriaé, com as autoridades investigando o caso em detalhes.
A mulher acusada de sequestrar a bebê enfrenta acusações de “subtração de criança” e outros crimes, incluindo falsificação ideológica de documentos e ameaça. Ela permanece na Penitenciária José Edson Cavalieri, em Juiz de Fora, enquanto aguarda o desenrolar das investigações.
Relembrando o caso
No dia 3 de outubro, a recém-nascida foi sequestrada em Uberlândia por uma mulher de 47 anos, que mais tarde foi localizada em Muriaé, cidade que se encontra a quase 850 km de distância, com a criança em sua posse.
A bebê foi resgatada após uma denúncia anônima e o registro da mãe da criança, que havia informado seu desaparecimento à polícia.
A mãe da bebê relatou às autoridades que originalmente planejava entregar a criança para a mulher sequestradora, mas mudou de ideia posteriormente.
A acusada negou às autoridades que havia sequestrado a bebê e alegou que a criança era sua filha, afirmando que ela tinha quatro meses de idade e havia nascido prematura, precisando de cuidados médicos em Belo Horizonte.
Após o resgate, a bebê foi levada a um hospital, onde recebeu cuidados médicos e, posteriormente, foi encaminhada para um abrigo em Muriaé, conforme determinação judicial.
A mulher responsável pelo sequestro foi presa em flagrante e encaminhada para a Penitenciária José Edson Cavalieri, em Juiz de Fora, enquanto o caso segue sob investigação.
Fonte: Guia Muriaé, com informações do G1