Homem foi agredido a pauladas e queimado vivo em Muriaé

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A Polícia Civil de Muriaé esclareceu o homicídio ocorrido no último domingo (1), na zona rural do município.

O corpo de Luiz Ricardo Vilela, de 30 anos, foi encontrado na segunda-feira (2), na Serra do Belvedere. Um morador da região foi pegar lenha e deparou com o corpo, que estava parcialmente queimado.

Imediatamente, a Polícia Civil começou as investigações para apurar o crime e já na quarta-feira (4) chegou a um suspeito, de 21 anos, morador da zona rural de Laranjal

, que foi uma das últimas pessoas a estar com a vítima. Ele foi localizado e acabou confessando o homicídio.

Naquele mesmo dia, foi feita a reconstituição do crime, com presença de um perito e médico legista, e o autor acabou sendo liberado num primeiro instante, pois já não estava mais em situação de flagrante e até então não havia contra ele nenhum mandado de prisão.

Nesta sexta-feira (6), após representação junta a Justiça, a Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão temporária em desfavor do autor, que foi encaminhado para a 4ª Delegacia Regional de Muriaé.

Em entrevista coletiva na tarde de hoje, o delegado de homicídios, Rangel Martino, falou sobre o caso. “Conseguimos apurar em tempo recorde o homicídio. Ficou comprovado que o crime foi premeditado, pois o autor levou a vítima para o local dos fatos em carro, com uma garrafa de combustível no seu interior, que depois ele usou para queimá-la”, disse.

O homicídio aconteceu na noite de domingo, por volta das 20h. Autor e vítima mantinham um relacionamento e foram para o local, o qual a princípio já tinham costume de frequentar. Chegando lá, o autor veio a golpear a vítima na cabeça, utilizando um pedaço de pau que encontrou nas imediações. O golpe teria sido desferido quando a vítima estava de costas.

Ainda cambaleante, os dois passaram a discutir e o autor desferiu outras pauladas na vítima, vindo posteriormente a desmaiar. Em seguida, o autor veio a jogar o corpo por um barranco. No final do barranco, acabou colocando fogo no corpo da vítima, vindo inclusive a utilizar um pneu para ajudar na combustão. “Antes de atear fogo, o autor acreditava que a vítima já estava morta”, afirmou o delegado.

Após o crime, o autor pegou três aparelhos celulares da vítima – os quais teriam material que supostamente poderiam comprometê-lo – e danificou eles, vindo a dispensá-los em um córrego que passa nas proximidades. Tantos os celulares quanto o pedaço de pau foram localizados e recolhidos pela polícia.

Ficou comprado, através de exames de necropsia, que Luiz Ricardo foi queimado ainda vivo, pois foi encontrada fuligem na sua via respiratória. “Não me recordo de ter presidido um procedimento no qual a vítima tenha sido morta com tantos requintes de crueldade”, revelou o delegado.

O autor vai responder por homicídio triplamente qualificado, podendo pegar uma pena de 12 a 30 anos.

Confira em breve a entrevista completa na nossa fan page:

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Fonte: Guia Muriaé

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