O indivíduo agora sob custódia é apontado como participante direto no assassinato de Wellington da Silva Andrade, de 33 anos. Segundo informações fornecidas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Muriaé, o crime tem possíveis vínculos com uma suposta dívida relacionada ao tráfico de drogas. Paralelamente, um segundo investigado, de 39 anos, é considerado foragido pelas autoridades.
O corpo de Wellington foi descoberto no dia 28 de outubro na zona rural de Eugenópolis, situada a cerca de 25 quilômetros de Muriaé. Encontrado envolto em um lençol e com as mãos amarradas, a vítima foi vítima de estrangulamento.
As investigações revelaram que, dois dias antes, Wellington foi atraído até a residência do segundo suspeito, localizada no bairro Inconfidência, em Muriaé. Lá, ele foi agredido e, posteriormente, morto com a ajuda do cúmplice, sendo seu corpo transportado para o local de desova já sem vida.
A perícia realizada na residência do segundo suspeito revelou vestígios de sangue, além de terem sido encontrados fragmentos de fios utilizados no estrangulamento da vítima. O delegado Glaydson de Souza Ferreira, responsável pelo caso, ressaltou a tentativa dos suspeitos de obstruir as investigações ao cometerem o crime em Muriaé e ocultarem o corpo em Eugenópolis.
Durante as investigações, também foi constatado que os suspeitos estavam planejando o homicídio há mais de 20 dias, tendo um deles contratado um indivíduo da cidade de Varre-Sai (RJ) para auxiliá-los. Há indícios de que o crime tenha sido encomendado.
O jovem de 22 anos foi encaminhado ao Presídio de Muriaé, onde permanecerá à disposição da Justiça. O inquérito está em curso e deverá ser concluído dentro do prazo legal estipulado, sendo então encaminhado para apreciação judicial.
Fonte: Guia Muriaé