Mulher morta a facadas após briga em rede social denunciou ‘pão com carrapato’

Suspeita de assassinar a vítima seria balconista do estabelecimento em Betim que foi alvo das reclamações da cliente; ela confessou o crime à PM

Um trágico homicídio chocou a cidade de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, ness e sábado (22). Uma briga entre duas mulheres, motivada por uma denúncia feita nas redes sociais sobre supostos filhotes de carrapatos e fezes de insetos em pães de sal de uma padaria, culminou com a morte de uma cliente de 34 anos.

A tragédia ocorreu no bairro Petrovale, quando a vítima, ao se deparar novamente com os indesejáveis elementos nos pães da padaria, decidiu reclamar publicamente em suas redes sociais. A denúncia, que já tinha sido feita anteriormente, gerou revolta na cliente, que prometeu retornar ao estabelecimento para pedir o dinheiro de volta e expor o ocorrido.

Em vídeos postados no seu perfil, a vítima exibia o material indesejado encontrado no pão e alertava sobre os riscos para a saúde, especialmente de crianças que poderiam ingerir os produtos contaminados. Por outro lado, a balconista de 42 anos, suspeita de ser a responsável pelo crime, respondeu aos comentários, rebatendo as acusações.

Segundo informações da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), após a denúncia, as duas mulheres se encontraram na rua Argélia, no bairro Petrovale, onde iniciaram uma discussão que acabou em tragédia. A suspeita, bastante agitada, se entregou à polícia em uma Base Comunitária Móvel do mesmo bairro, confessando o crime.

A vítima, gravemente ferida a facadas, foi socorrida pela irmã e cunhado e levada à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Guanabara, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. A suspeita foi detida em flagrante e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios de Betim.

O incidente chama a atenção para as graves consequências de conflitos gerados nas redes sociais e como pequenas discussões podem ter desdobramentos trágicos. As autoridades alertam sobre a importância de resolver conflitos de forma pacífica e buscar o diálogo, evitando a escalada para atos de violência que podem ter consequências irreversíveis.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal O Tempo