De acordo com informações da Polícia Civil, o ex-companheiro de Eduarda foi identificado como responsável pelos disparos. Após cometer o crime, ele tentou tirar a própria vida e, infelizmente, veio a falecer logo após dar entrada no Hospital Ferreira Machado.
A família relata que o ex-marido não aceitava o término do relacionamento e o trágico desfecho reflete a gravidade da situação. Eduarda havia acabado de chegar à casa da mãe, por volta das 7 horas, após cumprir um plantão no hospital onde trabalhava, quando foi alvejada. Segundo a polícia, o suspeito utilizava um veículo que não lhe pertencia, provavelmente para não chamar a atenção da vítima.
A irmã de Eduarda revelou que ela possuía uma medida protetiva desde novembro e que o casal estava separado há cerca de oito meses. Eles tinham uma filha de 12 anos, o que torna a tragédia ainda mais dolorosa para a família.
As autoridades policiais informaram que já havia registros anteriores na Delegacia da Mulher e uma medida protetiva, deferida judicialmente, contra o agressor. No relato prestado à delegacia, a vítima mencionava que o ex-marido a ameaçava de morte, seguida do próprio suicídio. A delegada Natália Patrão, titular da 134ª DP, afirmou que o agressor vinha questionando a filha do casal sobre os movimentos da mãe, como se ela estivesse indo e voltando do trabalho sozinha e se estaria de plantão.
A Polícia Civil está conduzindo as investigações do caso e os corpos de Eduarda e do agressor encontram-se no Instituto Médico Legal (IML) de Campos, onde serão realizados os procedimentos legais. A comunidade local encontra-se consternada com mais um triste episódio de violência doméstica que resultou na perda irreparável de uma vida. A esperança é que medidas de prevenção e apoio às vítimas sejam fortalecidas para evitar que casos como esse se repitam.
Fonte: Guia Muriaé, com informações do G1