A sessão, intitulada “Que novos esforços são necessários para preparar os sistemas de saúde para os múltiplos desafios pela frente?”, contará com a presença de renomados participantes, incluindo Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS); Nísia Trindade Lima, ministra da Saúde do Brasil; e Michel Demaré, presidente do conselho da AstraZeneca.
A “Doença X” foi concebida pela OMS como uma categoria para preparar o mundo para uma potencial nova ameaça epidemiológica, originada por um patógeno ainda desconhecido. Em essência, representa a próxima doença que surgirá, mas cuja natureza específica permanece incerta. O objetivo é motivar os cientistas a desenvolverem medidas médicas preventivas, como vacinas e medicamentos, contra ameaças infecciosas desconhecidas.
Em 2017, a OMS incluiu a “Doença X” em uma lista restrita de agentes patogênicos de alta prioridade para pesquisa, ao lado de conhecidos vilões como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e o Ebola. Importante notar que a Covid-19, antes de desencadear a pandemia em 2019, era considerada uma “Doença X”.
Atualmente, a lista de prioridades da OMS engloba diversas ameaças, como Covid-19, febre hemorrágica da Crimeia-Congo, ebola, Marburg, febre de Lassa, síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS), SARS, vírus Nipah, doenças henipavirais, febre do Vale do Rift, zika e a intrigante “Doença X”.
Quatro anos após a inclusão da “Doença X” na lista, em novembro de 2022, a OMS anunciou a formação de um grupo de mais de 300 cientistas, com o propósito de identificar patógenos que possam desencadear futuros surtos e pandemias, com especial atenção à enigmática “Doença X”.
Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal O Globo
