Até 2040, serão mais de 111,8 milhões de pessoas em todo o mundo. Pesquisas indicam que entre 1 e 2% da população mundial convive com a doença que é a maior causa de cegueira irreversível mundialmente falando.
No mês de maio, uma campanha traz à tona debates sobre a prevenção e o combate ao glaucoma. Apesar da gravidade do quadro, quatro em cada dez pessoas não sabem o que é, de acordo com levantamento realizado pelo Ibope Inteligência. Conforme destaca o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, em 80% dos casos o paciente não apresenta sintomas logo que se instala a doença.
Segundo o médico oftalmologista e professor do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, Dr. Abraão Neto Kós, o glaucoma é uma enfermidade que provoca a atrofia do nervo óptico, responsável por conectar o olho ao cérebro, interrompendo, assim, a transmissão dos sinais entre esses dois órgãos e levando à cegueira. “O glaucoma é uma das doenças que pode ser combatida por meio de acompanhamento médico preventivo. Isso porque, ela se dá com o aumento da pressão intraocular, identificado nas consultas regulares a um oftalmologista. Pacientes diabéticos, hipertensos, com alterações na tireoide ou artrite reumatoide devem prestar especial atenção à saúde dos olhos, mantendo consultas regulares com o oftalmologista”, alerta o especialista.
Para evitar complicações e um diagnóstico tardio, o aconselhável é consultar um oftalmologista uma vez por ano. Entretanto, para quem já realiza tratamentos, principalmente em casos de enfermidades progressivas, o correto é ir às consultas em períodos mais curtos, orienta o profissional.
A maioria das pessoas não apresentam sintomas, mas com o passar dos anos e se não tratado devidamente, o paciente com glaucoma tende a ter a visão periférica prejudicada.
No glaucoma crônico os principais sintomas são:
-Perda do campo visual periférico
-Visão turva
Nos casos de glaucoma agudo:
-Dor intensa e súbita
-Olhos vermelhos
-Baixa de visão
Fonte: Camila Crepaldi