Presos queimam lençóis e cobertores em Muriaé; Detentos são violentados sexualmente

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A Polícia Militar de Muriaé atendeu, ontem (23), duas ocorrências na Penitenciária Manoel Martins Lisboa Júnior, em Muriaé. Em uma delas, mais de 60 presos protestaram colocando fogo em lençóis, cobertores e uniformes. Na outra, presos agrediram e violentaram sexualmente outros detentos.

Às 9h, policias compareceram a penitenciária e fizeram contato com agentes que relataram que por volta da meia-noite o detento M.J.T.S., de 38 anos, foi comunicado da prisão de sua amasia quando tentava entrar na penitenciária com entorpecente na genitália, fato este registrado na noite anterior. O autor então passou a gritar para os demais presos ouvirem que a droga havia sido apreendida, os quais insatisfeitos com a apreensão do entorpecente os detentos do pavilhão 01 celas 4, 7, 12, 14, 18, 22, 35, 36, 42, 48, 49 e detentos do pavilhão 02, celas 9, 10,11, 13, 14, 15, 22, 24, 33, 43, 51 e 52 passaram a protestar queimando lençóis, cobertores e uniformes pertencentes ao Estado. De acordo com os agentes, além do autor que incitou o dano, outros 63, reclusos praticaram da ação delituosa. Foi dada voz de prisão ao autor M.J.T.S. que foi conduzido pelos agentes penitenciários a Delegacia de Polícia para as demais providências.

Já às 18h, militares compareceram a penitenciária onde em contato com um agente que relatou que acabara de tomar conhecimento que os detentos da cela nº 06 W.P.C., de 28 anos, e G.G.S., de 36 anos, estavam sendo agredidos e violentados sexualmente por seus companheiros de cela, sendo os detentos autores W.Q.O., de 22 anos, M.M.S.M., de 31 anos, L.F.S., de 22 anos, e J.F.J., de 28 anos. Em contato com a testemunha, R.R., que se encontrava na mesma cela, relatou que à aproximadamente duas semanas as vitimas vem sendo constrangidas pelos autores da seguinte forma: apanhavam com toalhas molhadas e eram obrigados a se beijarem e fazerem sexo oral e anal entre si, e quando tentavam se aproximar da porta da sela em busca de ajuda eram impedidos pelos autores que os agrediam. Em contato com as vítimas, foi constatado que apresentavam escoriações pelo corpo e muito abalados relataram conforme descrito pela testemunha que à aproximadamente duas semanas eles vem sendo torturadas pelos autores da forma já descrita e que inclusive esta madrugada os fatos se repetiram. Em contato com os autores, todos negaram os fatos, sendo dado voz de prisão aos autores que permaneceram na cela, e as vítimas foram conduzidas pela SUAP até o Hospital São Paulo, sendo atendidos pelo médico plantonista, que realizou os devidos atendimentos.

Fonte: Guia Muriaé

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