Mulher acusada de matar a filha para ficar com guarda do neto é presa 17 anos após o crime

A prisão de Tânia Djanira Melo Becker de Lorena, acusada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) pelo assassinato de sua filha, Andréa Rosa de Lorena, ocorrido em 2007, foi efetuada na última quinta-feira (8) em Marilândia do Sul, no norte do Paraná.

Segundo informações da Polícia Militar, Tânia foi localizada em uma residência após denúncias anônimas. O programa Linha Direta, da TV Globo, também contribuiu na divulgação do caso, incentivando denúncias contra a acusada.

Tânia foi encontrada sob o nome falso de Lurdes e não apresentou resistência ao ser abordada pela polícia. Ela foi conduzida para uma unidade prisional feminina na região de Londrina, onde permanecerá detida devido ao mandado de prisão em seu desfavor.

O assassinato de Andréa Rosa de Lorena ocorreu após um almoço familiar em Quatro Barras, Região Metropolitana de Curitiba, em 2007. Segundo relatos, ela foi morta por asfixia, e seu corpo foi encontrado sob a cama dois dias após o crime.

A defesa de Tânia alega inocência, ressaltando que o desenrolar do processo revelará a verdade dos fatos. Já a família da vítima recebeu a prisão com alívio, aguardando que Tânia seja julgada e condenada pelo crime.

Enquanto isso, o padrasto de Andréa, Everson Luís Cilian, também acusado pelo homicídio, enfrentará júri popular na próxima quarta-feira (15), no fórum de Campina Grande do Sul. Everson nega qualquer envolvimento com o assassinato e conta com a defesa de Maurício Baldassarre, que expressa confiança na integridade do processo judicial.

Fonte: Guia Muriaé, cm informações do G1