Projeto Apadrinhar é lançado em Muriaé
O Projeto Apadrinhar foi lançado em Muriaé na noite de quinta-feira (7), no Senai, pela Prefeitura, Poder Judiciário e Ministério Público da Comarca de Muriaé. A iniciativa, inédita na região, tem o objetivo de proporcionar a crianças e adolescentes que permanecem nas instituições de acolhimento (como a Casa Lar) sem a alternativa de voltarem às suas famílias de origem e sem perspectiva de colocação em famílias substitutas, melhor integração na sociedade, através do apoio afetivo ou material, prestação de serviços e inclusão profissional.
O apadrinhamento pode ser feito nas modalidades de padrinho/madrinha afetivo (a), padrinho/madrinha provedor (a), padrinho/madrinha prestador de serviços e padrinho/madrinha profissional. Os interessados podem entrar em contato com a Central de Serviço Social e Psicologia do Fórum Tabelião Pacheco de Medeiros, indicando o tipo de apadrinhamento que deseja realizar. Será feita uma análise dos dados indicando local, com data e horário, onde deve comparecer e apresentar a documentação referente ao apadrinhamento, para a realização de entrevistas e outras providências. Poderá ser escolhido mais de um tipo.
O juiz da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Muriaé, Adriano Nakashima, frisa que o “Apadrinhar” tem objetivo de levar a convivência familiar para as crianças que estão em unidades de acolhimento institucional. “Isso proporciona mais afeto e faz com que eles tenham mais qualidade de vida e relações familiares”, diz. “A maior importância deste projeto é a humanização no trato das crianças acolhidas. Elas já têm um atendimento técnico e de maternagem muito bom. Mas, por ser uma instituição, falta o contato de família, o contato individual com determinado núcleo familiar”, completa o promotor Fábio Laureano.
Projeto “abraça” crianças e adolescentes
O prefeito Grego afirma que cuidar das pessoas que mais necessitam é prioridade da Administração. “Queremos construir laços afetivos com crianças e adolescentes que precisam. Para eles, o apadrinhamento tem sido uma alternativa importante. Através deste projeto inédito em toda região, essas crianças e adolescentes terão a oportunidade de perceber que existe uma pessoa que se preocupa e está cuidando deles”, diz.
A Central de Serviço Social e Psicologia do Fórum Tabelião Pacheco de Medeiros funciona de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h.
Mais informações: (32) 3729-3100.
Conheça mais sobre as modalidades de apadrinhamento
– Padrinho/madrinha afetivo (a): é aquele (a) que regularmente visita a criança ou o adolescente, podendo levá-lo para passar finais de semana, feridos ou férias escolares em sua companhia, proporcionando, assim, a vivência social e afetiva da convivência familiar.
– Padrinho/madrinha provedor (a): é aquele (a) que dá suporte material ou financeiro à criança e/ou ao adolescente ou à família acolhedora, seja com a doação de material que supra a sua necessidade, seja com o patrocínio de cursos profissionalizantes, reforço escolar, prática esportiva e até mesmo contribuição mensal em dinheiro, material de limpeza, construção, etc.
– Padrinho/madrinha prestador de serviços: é aquele (a) que disponibiliza seu trabalho voluntariamente para atender as necessidades de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional. Exemplos: médicos, artistas, psicólogos, odontólogos, fonoaudiólogos, professores, cabeleireiros, músicos, entre outros profissionais (pode ser pessoa natural ou jurídica).
– Padrinho/madrinha profissional: é aquele (a) que disponibiliza um trabalho de aprendiz para adolescentes a partir de 16 anos completos, que estejam em situação de acolhimento institucional. O local deverá atender as exigências da lei.
Fonte: PMM
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