2ª fase de operação de combate à corrupção e à prática de crimes contra o patrimônio público é realizada em Muriaé

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional da Zona da Mata, em conjunto com a Promotoria do Patrimônio Público de Muriaé e com as Polícias Civil e Militar, deflagrou, na manhã desta quinta-feira, dia 25 de novembro, a 2ª fase da Operação Catarse, destinada a apurar a prática dos crimes de corrupção passiva, concussão, peculato, fraude à licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A segunda etapa da operação objetiva o cumprimento de mandados de busca e apreensão nas residências de um assessor parlamentar e de uma funcionária pública municipal.

Conforme o Gaeco, está sendo investigada a existência de um complexo esquema criminoso levado a efeito por vereadores e empresários, consistente na emissão de notas fiscais “frias” emitidas com o único fim de “legitimar” o pagamento ilícito de verbas de gabinete aos parlamentares investigados, inclusive no cenário de empresas registradas em nome de terceiros (laranjas).

Também estão sendo apuradas condutas de agentes políticos da Câmara Municipal de Muriaé, que teriam compelido servidores públicos a repassarem parte de seus vencimentos a eles, inclusive coagindo-os a realizarem empréstimos bancários para a concretização dos delitos. Desses servidores vítimas, alguns declararam que ficaram endividados e chegaram a adoecer em razão das ameaças indiretas feitas pelos investigados.

Além disso, também se apura a ocorrência de um complexo esquema de desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro, em especial quanto à contratação de empresas aparentemente de fachada pelo município, que pode ter gerado um dano ao erário superior a R$ 10 milhões.

Segundo o coordenador do Gaeco Regional da Zona da Mata, promotor de Justiça Breno Costa da Silva Coelho, “as investigações prosseguem com o intuito de apurar de forma contundente e detalhada todos os fatos criminosos e as respectivas autorias delitivas, e também para buscar a reparação dos danos patrimonial e moral coletivo decorrentes das condutas praticadas pelos agentes envolvidos”, destaca.

Ainda segundo o promotor, “as apurações até então realizadas apontam fortes indícios de participação de empresários e agentes públicos na prática de crimes contra a administração pública, havendo, inclusive, evidências dando conta da utilização recorrente de ‘laranjas’ nas práticas delitivas, objetivando a ocultação de patrimônio pelos autores”, afirma.

Também está sendo apurada a informação preliminar de que alguns investigados estariam orientando terceiros e partícipes a ocultar e destruir provas dos delitos sob investigação.

A operação desta quinta-feira ainda está em andamento e conta com a participação de quatro promotores de Justiça, servidores do MPMG, policiais militares do 47º Batalhão da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais e policiais civis.

Relembre: operação apura crimes contra o patrimônio público em Muriaé; políticos e empresários estariam envolvidos

Uma grande operação está em andamento em Muriaé e apura crimes contra o patrimônio público. São alvos das diligências vereadores, ex-vereadores, postos de gasolina, construtoras e empresários. Prejuízo aos cofres públicos pode ser superior a R$10 milhões.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Regional da Zona da Mata, em conjunto com a Promotoria do Patrimônio Público de Muriaé, com a Polícia Militar e com a Polícia Civil de Minas Gerais, deflagrou, na manhã desta sexta-feira, 12 de novembro, a operação “Catarse”. O objetivo é apurar a prática dos crimes de corrupção passiva, concussão, peculato, fraude à licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Está sendo investigada a existência de um complexo esquema criminoso levado a efeito por vereadores e empresários, consistente na emissão de notas fiscais “frias” emitidas com o único fim de “legitimar” o pagamento ilícito de verbas de gabinete aos parlamentares investigados, inclusive no cenário de empresas registradas em nome de terceiros (“laranjas”).

Também estão sendo apuradas condutas de agentes políticos da Câmara Municipal de Muriaé, que teriam compelido servidores públicos a repassarem parte de seus vencimentos a eles, inclusive coagindo-os a realizarem empréstimos bancários para a concretização dos delitos.

Desses servidores vítimas, alguns declararam que ficaram endividados e chegaram a adoecer em razão das ameaças indiretas perpetradas pelos investigados.

Além disso, também se apura a ocorrência de um complexo esquema de desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro, em especial quanto à contratação de empresas aparentemente de fachada pelo Município de Muriaé, que pode ter gerado um dano ao erário superior a R$10 milhões.

A operação de hoje objetiva cumprir 39 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva, bem como objetiva a indisponibilidade, a constrição e o bloqueio de bens e valores dos investigados num patamar aproximado de R$12,5 milhões.

São alvos das diligências cinco vereadores em exercício, três ex-vereadores, seis postos de gasolina, três construtoras e 12 empresários.

Para o promotor de justiça coordenador do Gaeco, Breno Costa da Silva Coelho, “delitos como os de corrupção, concussão, peculato, fraude à licitação e lavagem de dinheiro matam pessoas silenciosamente e coletivamente, já que ocasionam a miséria, a fome, a falta de leitos nos hospitais, a escassez de recursos destinados aos órgãos e setores responsáveis pela segurança pública, saúde, meio ambiente e educação, dentre outros efeitos gravíssimos, sendo imprescindível a apuração pormenorizada e contundente dos fatos sob investigação”.

A operação desta sexta-feira ainda está em andamento e conta com a participação de quatro promotores de Justiça, servidores do Ministério Público, aproximadamente 150 policiais do Departamento Estadual de Operações Especiais da Polícia Civil de Minas Gerais, do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da PCMG, do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitana (ROTAM) da PM, da 4ª Cia PM Ind PE da 4ª Região da Polícia Militar de Minas Gerais (GER) e dos GCOCs atuantes nos Gaecos Central de BH e Regional de Visconde do Rio Branco.

Fonte: MPMG

Fonte: MPMG

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