O socorro imediato dos pais levou Cauã à Santa Casa de Barbacena na noite de segunda-feira (1), apresentando um quadro de asfixia e já em parada cardiorrespiratória. Após a estabilização inicial, ele foi transferido na terça-feira (2) para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.
No entanto, a batalha pela vida do pequeno Cauã não teve um desfecho positivo. Na quarta-feira (3), vinte e quatro horas após a transferência, os médicos confirmaram a morte cerebral, pois ele não respondia às medicações e estímulos.
O corpo da criança aguarda liberação para o Instituto Médico Legal (IML) em Belo Horizonte até as 10h desta quinta-feira (4). A família decidiu honrar a memória de Cauã através da doação de seus órgãos, sendo as córneas e rins retirados pelos médicos.
O pai de Cauã, Eduardo Nunes, compartilhou a trágica situação: “Ele estava tomando banho e quando ele chamou a minha esposa ele já estava engasgado. Estava chegando do trabalho e ouvi os gritos dela por socorro e quando cheguei já vi ele com os olhos arregalados e a boca roxa”.
A Escola Estadual Adelaide Bias Forte, onde Cauã Henrique estudava no 4º ano do Ensino Fundamental, prestou uma homenagem ao aluno nas redes sociais. Em uma nota de pesar, descreveram Cauã como um estudante dedicado e amoroso, destacando sua atenção especial à irmãzinha no primeiro ano. Expressaram condolências à família e amigos, lembrando do sorriso e do espírito sonhador do menino.
O trágico episódio levanta questões sobre a segurança de brinquedos e ressalta a importância da atenção constante às crianças, mesmo em situações cotidianas. A comunidade se une em luto, solidarizando-se com a família de Cauã neste momento de dor insuportável.
Fonte: Guia Muriaé
