Mil blocos e bloquetes são produzidos diariamente na fábrica, que foi inaugurada há aproximadamente dois meses. Cerca de 12 mil itens já estão prontos. Em breve, o trabalho de pavimentação das ruas terá início e também será realizado pelos próprios detentos.
Todo o maquinário e material utilizados na produção são fornecidos pela Prefeitura. O treinamento dos detentos foi realizado pela empresa que montou os equipamentos e também por um dos custodiados envolvidos, que já teve uma fábrica de blocos.
O diretor da unidade prisional, Francisco Alves, ressalta a importância da ação. “Primeiramente contribui para agregar conhecimento e aprendizado. Mas, sobretudo, para atender o fim social, a essência da ressocialização”, afirma.
Os presos que trabalham na fábrica são do regime semiaberto, com autorização de saída temporária e trabalho externo. Além disso, foram aprovados pela Comissão Técnica de Classificação do presídio, que avalia o comportamento, aptidão, situação processual, saúde, entre outras questões. Os detentos recebem remição da sentença – a cada três dias trabalhados, há o abatimento de um dia na pena.
Fonte: SEJUSP