Força-tarefa da Polícia Civil apura morte de investigador em Juiz de Fora
Após uma força-tarefa montada para apurar a morte do investigador Roberto Carlos Maciel, 49 anos, a Polícia Civil apresentou, no último domingo (03), um homem de 26 anos, suspeito de ser o autor do crime. Ele foi preso no sábado (02), em Barbacena. Outro homem, de 29 anos, também foi preso por receptação por comprar a arma roubada da vítima, em Juiz de Fora.
De acordo com informações da delegada regional de Juiz de Fora, Patrícia Ribeiro, durante depoimento, o autor confessou o crime e contou que foi até a casa da vítima, entrou na cozinha, pegou uma faca e desferiu o primeiro golpe no policial e, posteriormente, não se lembra mais do que ocorreu. Após o crime, ele subtraiu objetos do apartamento da vítima, bem como a arma dele, e roubou o carro do policial. A delegada também explicou que, sobre a mensagem deixada no local do crime “Lúcifer sete fadas”, com o sangue da vítima, o suspeito não se lembra de ter escrito, mas informou que na adolescência teria feito um pacto satânico.
O homem de 26 anos tem passagens na Polícia por outros crimes, entre eles, roubo, furto, apropriação indébita e comunicação falsa de crime. Ele também confessou autoria de outro homicídio, ocorrido no bairro Vila Esperança. O suspeito e o outro envolvido foram encaminhados ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Juiz de Fora.
Para o chefe do 4º Departamento de Polícia Civil de Juiz de Fora, Dr. Eurico da Cunha Neto, o sentimento é de muita tristeza. “Mas misturado com um orgulho grande: temos policiais competentes, homens e mulheres que trabalharam de forma incansável para colocar esses criminosos na cadeia”, ressaltou, concluindo que a Polícia Civil continuará trabalhando de forma enérgica. “Os criminosos têm que ter a noção de que aqui eles vão pagar. A Polícia Civil vai trabalhar de forma incansável até que eles sejam presos e respondam pelos seus atos”, assegurou.
Fonte: PCMG