Garoto de 11 anos é morto a pauladas na cidade de Miraí

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Um menino de 11 anos foi assassinado a pauladas, na noite desta segunda-feira (16), na cidade de Miraí (30 km de Muriaé). Adriano Fortunato Júnior, conhecido como Adrianinho, foi espancado por volta das 19h na Rua João Resende, com golpes no alto e na lateral da cabeça, chegou ao hospital com hemorragia e suspeita de traumatismo craniano, e morreu minutos depois.

A notícia mexeu com a cidade e centenas de pessoas se aglomeraram na portaria do Hospital para saberem detalhes.

A perícia técnica compareceu ao local e o corpo do garoto foi transferido para Leopoldina, onde passou por necropsia e retornará a Miraí ainda nesta terça-feira (17), para ser sepultado.

Policiais Militares de Miraí receberam reforço de São Sebastião da Vargem Alegre e de Cataguases e o caso foi assumido pelo delegado daquela Comarca, Thiago Soares Marty, que revelou ao Site do Marcelo Lopes estar trabalhando com duas possibilidades para o crime. “Uma delas indica que tudo pode ter começado através de uma brincadeira, que eles chamam de ‘tacobol’ ou ‘beti’ (em Muriaé, chamado também de ‘begs’) e, num determinado momento, as crianças se desentenderam e partiram para a agressão mútua, sendo que Adriano levou a pior. A outra hipótese que estamos investigando é a de que o garoto tenha sido atraído para aquele local por uma pessoa mais velha para ser castigado, provavelmente, por vingança ou acerto de contas”, contou o delegado.

O local onde aconteceu a agressão foi isolado pela Polícia Militar. Lá estavam o chinelo e um boné usados pela vítima, além de uma mancha de sangue ao lado do boné. Motivos não faltariam para Adrianinho ser vítima de uma violenta surra, conforme apurou a reportagem do Site. Policiais de Miraí, conhecidos do garoto e de sua família, funcionários da escola em que estudava o 5º ano do Ensino Fundamental, foram unânimes em definí-lo como um menino agressivo. Ele era o oitavo de nove filhos de Adriano Fortunato, que trabalha em uma indústria de plásticos na cidade e da dona de casa Aparecida de Fátima Ferreira, que chegou ao hospital com crise nervosa e foi levada direto à enfermaria para ser medicada. A família mora no Bairro Escolástico, um dos mais carentes de Miraí, e já teve problemas com drogas, conforme revelaram os policiais. Até o fechamento desta reportagem, a Polícia não tinha nenhum suspeito para o crime.

Fonte: Marcelo Lopes

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