A polícia foi acionada por uma testemunha extremamente nervosa, relatando que um detento de Ribeirão das Neves havia chegado à Vila da Paz, ameaçando os moradores e instaurando o terror na comunidade. Segundo a testemunha, o homem estava na porta da casa de sua ex-companheira, proferindo ameaças de morte e golpeando a porta da residência, enquanto gritava que iria “picar em pedaços” o filho dela, um menino de apenas 9 anos.
Ao chegarem ao local, os policiais encontraram o suspeito deixando um bar nas proximidades. Durante a abordagem, o homem desdenhou dos militares, afirmando que “não devia nada aos cachorros do governo”. Em posse do indivíduo, foram encontrados R$ 130 em dinheiro e um celular. Dentro do bar, uma sacola contendo 18 buchas de maconha foi localizada, e testemunhas afirmaram que a droga pertencia ao suspeito.
A vítima das ameaças informou à polícia que o homem é seu ex-companheiro e que ele já havia mencionado anteriormente que, ao sair da prisão, iria matá-la, juntamente com o filho do casal. A mulher também ressaltou que possui uma medida protetiva contra o indivíduo, o que caracterizava o descumprimento de uma ordem judicial.
Durante o registro da ocorrência, o suspeito afirmou aos policiais que sua nova prisão apenas “atrasaria seu objetivo, que é matar sua ex-companheira e seu filho”. Além disso, o autor passou a ameaçar os policiais, prometendo “pegar um por um” e, caso não conseguisse, faria de tudo para prejudicá-los em suas carreiras profissionais.
O homem foi conduzido à delegacia, onde ficou sob custódia à disposição da Justiça. O boletim de ocorrência foi registrado com as acusações de ameaça, tráfico de drogas e injúria.
As autoridades locais enfatizam a importância de medidas de proteção às vítimas de violência doméstica, assim como a necessidade de acompanhamento e supervisão rigorosos de indivíduos que utilizam tornozeleiras eletrônicas após serem liberados da prisão. A prisão desse indivíduo ressalta a seriedade das ameaças feitas à ex-companheira e reforça a importância de ações efetivas para garantir a segurança das vítimas e de suas famílias.
Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal O Tempo