Por volta das 22h30, a autora deu entrada na instituição alegando que estava grávida e com dores abdominais. Após consulta, a médica constatou que ela não estava grávida e a liberou para ir embora.
Em vez de ir embora, a mulher se passou por uma enfermeira e foi até um quarto, onde estava a mãe da menina e disse que precisava levar a recém-nascida para ser medicada. A mãe da criança, sem desconfiar da mulher que não portava crachá e nem usava uniforme, entregou a bebê.
Certo tempo se passou e a mãe desconfiou da demora do retorno da recém-nascida. Ela perguntou para uma enfermeira sobre ela, sendo constatado que havia algo errado. Nessa hora a autora já tinha saído do hospital com a criança.
A Polícia Militar foi acionada e imediatamente iniciou levantamentos, identificando a mulher, que era moradora da comunidade de São João da Figueira, zona rural de Durandé.
Os policiais fizeram contatos com taxistas de Manhuaçu e conseguiram confirmar que a mulher havia solicitado uma corrida até sua residência.
O Destacamento da PM de Durandé foi acionado e deslocou até a casa da mulher, onde ela foi encontrada.
Questionada, inicialmente alegou que a menina era filha dela e que ela havia acabado de chegar do hospital onde tinha dado à luz.
A PM fez contato com a médica que atendeu a mulher, que confirmou que ela não estava grávida e a liberou para ir embora.
Diante dos fatos, a mulher foi presa e encaminhada a Delegacia de Polícia. Já a criança foi devolvida a mãe. Ela não se feriu.
O hospital abriu procedimento para apurar as circunstâncias em que uma mulher conseguiu retirar a criança da maternidade. Ela chegou na instituição com uma mochila e cobertor e saiu com a criança enrolada na coberta, após apresentar a guia de liberação da consulta na portaria.
Assista ao vídeo:
Fonte: Guia Muriaé, com informações do G1
