Sem manutenção regular, estrada Cataguases-Leopoldina sofre com os buracos
A estrada Cataguases-Leopoldina, BR-120, sofre com o descaso do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER-MG), que não realiza um serviço de manutenção regular naquela rodovia resultando em buracos, além de problemas no leito da pista como ressaltos, crescimento de mato na lateral onde deveria ser acostamento e falta de sinalização. Há cerca de dez dias um buraco surgiu imediatamente após a ponte pouco depois do primeiro radar de quem vai sentido Leopoldina. Antes pequeno, com as chuvas hoje ele é um grave problema para motoristas, mesmo os mais atentos.
É que como não há manutenção, o buraco cresceu auxiliado pelas chuvas dos últimos dias. Como está praticamente “colado” à ponte, não há margem de manobra para os motoristas que precisam ir para a contramão a fim de fugir dele. Quando há veículos vindo em direção contrária, esta manobra não pode ser feita e o risco de cair na vala é enorme o que certamente vai provocar danos significativos no veículo. O jeito é passar pelo radar abaixo da velocidade recomendada e seguir em marcha lenta até depois do buraco.
A BR-120 neste trecho conhecido como Cataguases-Leopoldina, foi reformada inteiramente entre 2005 e 2006, mas depois desta obra, não recebeu a manutenção devida o que vem ocasionando sua deterioração ao longo dos anos. O governo federal repassa ao governo de Minas os recursos para que ele faça a conservação de grande parte das estradas federais que cortam o Estado. Os motoristas que passam por ali diariamente relatam que hoje ela se tornou uma via que exige muita atenção devido à falta de conservação, que piora significativamente a cada época de chuva.
A situação fica ainda mais grave logo após o trevo que dá acesso a Belo Horizonte. De lá até o antigo clube Meca, a manutenção só é feita quando a prefeitura de Cataguases se empenha junto ao DEER-MG. No começo do primeiro mandato do prefeito Willian Lobo, parte da pista desmoronou com a forte chuva que caiu e inundou a cidade. O reparo foi feito mas, hoje, a terra cedeu e já se formou um grande “degrau” que obriga motoristas a transitarem por ali em velocidade reduzida. O problema vai se agravando sem que o setor competente cumpra a sua responsabilidade de manter as estradas em boas condições de tráfego. A reportagem não conseguiu contato com o DEER-MG.
Fonte: Marcelo Lopes / O Vigilante Online
Os radares estão funcionado. Certinho.