Nicolas Kovaleski, de 16 anos, Gustavo Pereira Silveira Elias, de 24 anos, Karla Aparecida dos Santos, de 19, e Tiago de Lima Ribeiro, de 21 anos, eram amigos inseparáveis que compartilhavam o sonho de construir uma carreira no marketing digital. A fatalidade ocorreu após a virada do ano em Florianópolis, onde buscavam oportunidades no setor.
Dayane Oliveira Caldas, de 31 anos, irmã de Nicolas, expressou a dor da perda e ressaltou as qualidades do irmão. “Meu irmão era muito estudioso, inteligente e dedicado. Foi muito triste o que aconteceu”, lamentou.
O grupo estava em Balneário Camboriú para receber uma amiga, namorada de um dos jovens, que viajou de Minas Gerais para se encontrar com eles. Ao chegar à rodoviária, ela os encontrou passando mal, com sintomas de intoxicação por monóxido de carbono, incluindo ânsia de vômito e tontura.
A suspeita é de que a intoxicação tenha ocorrido devido à concentração do gás dentro do veículo, uma BMW, que permaneceu com o ar-condicionado ligado por cerca de quatro horas. A Polícia Civil investiga as circunstâncias para determinar como o incidente se desenrolou.
Além de arcar com os custos do translado dos corpos, a Prefeitura de Paracatu decretou luto oficial de um dia na cidade, solidarizando-se com a tragédia que abalou a comunidade.
Customização em BMW pode ter intoxicado jovens de MG mortos em Camboriú
Uma possível customização no cano de escape da BMW pode ser a causa das mortes dos quatro jovens encontrados sem vida em Balneário Camboriú, Santa Catarina. A Polícia Civil suspeita que a modificação no veículo tenha levado à intoxicação por monóxido de carbono.
O delegado responsável pela investigação informou que os familiares relataram uma customização recente no cano de escape do veículo. “Vamos tentar fazer esse vínculo para apurar se a causa da morte é porventura da customização do veículo ocorrida dias atrás. O IML já descartou a possibilidade de violência. Informações preliminares dão conta que houve um vazamento entre o motor e o painel do veículo, que causou intoxicação e asfixia das vítimas que estavam no carro. Uma fatalidade ocasionada por um defeito”, explicou o delegado.
O grupo havia combinado de passar o Réveillon juntos em Balneário Camboriú. A única sobrevivente desembarcou duas horas antes e aguardou pelos amigos. Quando chegaram de carro, que estava com o ar condicionado ligado, eles reclamaram de ânsia de vômito e tontura.
A suspeita recai sobre um vazamento entre o motor e o painel do veículo, causando intoxicação e asfixia. A sobrevivente saiu e voltou do carro, o que pode ter minimizado os efeitos da intoxicação para ela.
A investigação continua para esclarecer os detalhes da customização e como ela pode ter contribuído para a tragédia.
Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal O Tempo e Estado de Minas