Dia Nacional conscientiza sobre epilepsia

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O dia 9 de setembro marca o Dia Nacional e Latino-americano de conscientização sobre epilepsia. A data foi escolhida para marcar a luta contra o preconceito em relação à doença. Também lembra que é possível conviver com o transtorno e que, com tratamento adequado, os doentes podem ter uma vida normal.

Em Minas Gerais aproximadamente 400 mil pessoas sofrem com a epilepsia. Transtorno neurológico caracterizado por crises decorrentes de descargas excessivas nos neurônios, a epilepsia é cercada de mitos e estigmas que afetam negativamente qualidade de vida dos doentes.

As pessoas que convivem com a epilepsia muitas vezes são vítimas de preconceito e de exclusão social. Muitas se afastam do convívio com amigos e familiares, tem dificuldade de acesso à escola e ao mercado de trabalho. Porém, segundo a Organização Mundial de Saúde 70 a 80% das pessoas com epilepsia poderiam apresentar condições de vida melhores se recebessem tratamento adequado.

Segundo o médico do núcleo de doenças complexas da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, Carlos Danton Machado, desmitificar a epilepsia por meio de informações corretas contribui para diminuir o preconceito sofrido pelo doente. A pessoa com epilepsia é perfeitamente capaz de levar vida normal: estudar, trabalhar, praticar esportes e conviver bem com todos.

“É importante esclarecer que o transtorno não é contagioso; a pessoa saudável não pega a doença tocando em uma pessoa em estado de crise. A doença também não é um tipo de loucura e muito menos possessão demoníaca. Muita gente ainda acredita nisso, o que é triste. Mitos como estes são preconceituosos e amplificam o sofrimento”, disse.

A doença e o tratamento

A epilepsia é caracterizada por crises repetidas, que não sejam causadas por intoxicação ou alterações no metabolismo. Possui causas variadas como: traumatismo craniano, tumores cerebrais, sequela de sofrimento fetal e infecção do sistema nervoso. Uma porcentagem muito pequena das epilepsias tem causa hereditária.

Cerca de 70% das pessoas com epilepsia levam vida normal tomando medicamentos. Os outros 30%, que não respondem bem ao tratamento farmacológico, podem ser submetidos à cirurgia ou a outros tratamentos.

Segundo Machado, conhecer o modo de manifestação da doença e saber lidar com ela sem preconceitos é a melhor maneira de garantir uma vida melhor e mais saudável.

“Diante de uma crise epilética é importante manter a calma. Posicione a pessoa de lado. Afaste os objetos que ofereçam risco. Não tente desenrolar a língua. Não coloque objetos na boca, não dê substâncias para cheirar nem dê líquidos para ela beber. Esfregar álcool, vinagre ou outras substâncias no corpo da pessoa também não são indicados. Se a crise durar mais que de 5 a 10 minutos, chame uma ambulância”, explica.

O diagnóstico da epilepsia é simples e pode ser feito em uma entrevista com o médico. O tratamento também é simples e eficaz, e os medicamentos necessários estão disponíveis gratuitamente no SUS. Em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Saúde oferece uma lista variada de medicamentos para o controle da doença.

Fonte: SES-MG

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