A hepatite B pode ser assintomática na maioria dos casos e os sintomas tendem a se manifestar somente décadas após a infecção, tornando-a mais difícil de ser detectada precocemente. Alguns dos sinais da doença incluem cansaço, tontura, dor abdominal, pele e olhos amarelados, enjoo, vômitos e febre.
Para diagnosticar a hepatite B, é recomendado que a pessoa procure uma Unidade Básica de Saúde para realizar o teste específico. Com o diagnóstico, é possível iniciar o tratamento disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O risco de a infecção se tornar crônica varia de acordo com a idade da pessoa contaminada. Crianças com menos de um ano têm 90% de risco, enquanto entre um e cinco anos varia entre 20% e 50%. A forma mais segura de prevenção contra o vírus é a vacinação, disponível na rede pública.
A hepatite B é transmitida principalmente através da exposição a fluídos corporais infectados, como sangue e sêmen. As formas de transmissão incluem relações sexuais sem preservativos, compartilhamento de materiais de higiene pessoal (como escova de dentes e alicates de unha), tatuagens e piercings realizados em locais sem medidas sanitárias adequadas, compartilhamento de agulhas para o uso de drogas injetáveis, contato direto com cortes de uma pessoa infectada e transfusão de sangue (mais comum nas décadas de 80 e 90). A doença também pode ser transmitida de mãe para filho durante a gestação e o parto.
A conscientização sobre a hepatite B e a importância da realização de testes e da vacinação são fundamentais para combater a doença e prevenir novos casos. É essencial que os brasileiros estejam atentos à sua saúde e busquem atendimento médico para garantir um diagnóstico precoce e o tratamento adequado, caso necessário.
Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal Extra