Coluna da Seliane Ventura – A difícil arte de fazer escolhas
No meu dia a dia como psicóloga, muitas pessoas me procuram com a terrível tarefa de se fazer escolhas. Na maioria das vezes esperam que nós a façamos, ou esperam encontrar alguém que o faça por eles.
Tá, seria mais fácil repassar a responsabilidade. Mas já pensou que até não decidir algo ou esperar que outro decida, já é uma escolha?
Sim. Você escolheu permitir que outro escolhesse por você. E consequências disso também virão.
É fato, vivemos uma tríade: escolha, consequência e responsabilidade. Não tem como fugir, até dá para tardar, mas uma hora temos que assumir o que vem com as escolhas.
O importante é pensar que temos muitas possibilidades, vários caminhos e se uma escolha não for a melhor, refaça. Busque novas alternativas.
Eu sei, é doloroso sair da tão confortável e ilusória zona de conforto, mas garanto que vale à pena.
Pense: sua vida, sua escolha. Será mesmo que o melhor é deixar que outro o faça por ti?
Não temas, ninguém precisa acertar o tempo todo. O importante é assumir e se posicionar sempre.
Hora de aprender a lidar com a “difícil arte de fazer escolhas”. Isso é maturidade.
Mas lembre-se: para se tomar decisões, fazer escolhas, primeiro pondere as alternativas, os prós e contras e nunca as faça de cabeça quente. Não digo no impulso, porque as vezes escolhas movidas pelo impulso podem trazer bons resultados, é uma possibilidade (mesmo não sendo a melhor alternativa, pois os riscos podem ser maiores) , mas de cabeça quente não é aconselhável.
Vamos escolher e fazer nossos caminhos.
Autora: Seliane Ventura – Psicóloga CRP 04/40269 – Psicóloga Clínica e Organizacional, com extensão em Psicologia Hospitalar pela Fundação de Apoio ao Hospital Universitário de Juiz de Fora