16 milhões de consumidores terão tarifa grátis de energia

Proposta do Ministério de Minas e Energia pode beneficiar até 71 milhões de brasileiros e abrir mercado livre em 2028

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O Ministério de Minas e Energia apresentou, nesta semana, uma proposta de reforma no setor elétrico que poderá garantir gratuidade total ou parcial na conta de luz para até 71 milhões de brasileiros. A medida visa tornar a tarifa mais justa, reduzindo desigualdades no acesso à energia.

Segundo a proposta, famílias de baixa renda inscritas no CadÚnico, beneficiários do BPC, indígenas e quilombolas poderão ter a conta de luz zerada caso o consumo mensal não ultrapasse 80 kWh. Se o limite for excedido, será cobrada apenas a parcela adicional. A estimativa do governo é que 16 milhões de famílias sejam totalmente isentas do pagamento.

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Já famílias com renda entre meio e um salário mínimo per capita, também inscritas no CadÚnico, poderão receber descontos na conta de luz para consumos de até 120 kWh mensais, com redução estimada de até 11,8% na fatura. Cerca de 55 milhões de pessoas devem ser atendidas por essa faixa.

O custo da gratuidade, avaliado em R$ 3,6 bilhões por ano, será financiado pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um fundo setorial destinado ao custeio de políticas públicas no setor.
Abertura do mercado de energia

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Outro ponto central da reforma é a abertura total do mercado livre de energia, prevista para março de 2028. A mudança permitirá que qualquer consumidor escolha de quem comprará energia, promovendo mais concorrência, transparência e liberdade de escolha. Hoje, o mercado livre atende menos de 1% dos consumidores, majoritariamente empresas de médio e grande porte.

A expectativa é de que a medida favoreça especialmente o chamado “Brasil esquecido”, grupo formado por pequenos comércios, indústrias e famílias das classes C e D, que não são atendidos por políticas públicas e têm dificuldade de reduzir os custos com energia.

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De acordo com o ministro Alexandre Silveira, a proposta representa um passo decisivo para enfrentar as injustiças na cobrança da energia elétrica e promover um setor mais eficiente e acessível.

“Mais de 60 milhões de brasileiras e brasileiros serão beneficiados com a gratuidade de consumo. A verdadeira revolução do setor elétrico está prestes a ocorrer”, afirmou o ministro.

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A proposta foi enviada à Casa Civil, onde será avaliada antes de seguir para tramitação oficial.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do R7

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