Advogada matou ex-sogro e mãe dele por se sentir rejeitada

Polícia diz que, após o término, mulher passou a afirmar que estava grávida, mas que gestação não foi comprovada. Amanda Partata nega ter cometido os crimes.

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Amanda Partata e o ex-namorado, que teve o pai e a avó assassinados, em Goiânia
A advogada Amanda Partato foi presa suspeita de envenenar e matar o ex-sogro, Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86 anos. O crime ocorreu no dia 17 de dezembro, em Goiânia (GO). De acordo com a Polícia Civil, a motivação para o homicídio foi o sentimento de rejeição após o término de um relacionamento que durou pouco mais de dois meses.

A suspeita, que foi detida em uma clínica psiquiátrica em Aparecida de Goiânia (GO), enfrentará acusações de duplo homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e envenenamento.

O relacionamento entre Amanda e o filho de uma das vítimas durou apenas pouco mais de um mês. Após o término, a advogada iniciou uma série de ameaças, utilizando perfis falsos e números de telefone para perseguir não apenas o ex-companheiro, mas também seus familiares.

O delegado Carlos Alfama explicou que o ex de Amanda registrou um boletim de ocorrência no meio do ano devido às ameaças, mas na época não se sabia que a advogada era a responsável. A suspeita utilizava diversas artimanhas, inclusive ameaçando a si mesma, para despistar e continuar aterrorizando a vida do ex e de sua família.

Após o término do relacionamento, Amanda anunciou uma falsa gravidez para permanecer próxima à família do ex. A polícia descobriu que a gestação nunca existiu por meio de exames Beta HCG, apresentados pela própria defesa da suspeita.

O delegado destacou que, apesar de alguns exames de gravidez apresentados por Amanda apresentarem indícios de falsificação, ainda não se pode afirmar com certeza se ela já esteve grávida em algum momento anterior.

A Polícia Civil acredita que Amanda tenha envenenado as vítimas com um suco durante um café da manhã. O delegado Carlos Alfama descartou a possibilidade de intoxicação alimentar ou morte natural.

O crime abalou a comunidade local, e a defesa da advogada ainda não se manifestou sobre as acusações. O processo legal agora seguirá com a coleta de provas e depoimentos para esclarecer todos os detalhes desse trágico acontecimento.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do G1

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