Brasileiro é preso ao tentar matar a tiros a vice-presidenta da Argentina; veja o vídeo

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O brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos foi preso na noite dessa quinta-feira (1º) após tentar matar a vice-presidenta da Argentina , a peronista Cristina Kirchner, quando ela chegava em sua casa no bairro da Recoleta, em Buenos Aires. Um vídeo mostra a hora do atentado, com a arma apontada para o rosto de Kirchner, que tentou se proteger na hora. A arma falhou na hora do tiro.


Veja o vídeo:

Segundo a imprensa local, o brasileiro mora na Argentina há 15 anos e é motorista por aplicativo. Ele tem ficha criminal por ter sido detido , em março de 2021, portando uma faca de 35 centímetros, no bairro de La Paternal, onde supostamente morava. Segundo o jornal argentino La Nación, um perfil nas redes sociais atribuído a ele, sob o nome Fernando Salim Montiel, seguia diversas páginas ligadas a grupos radicais e discurso de ódio.

O homem se aproximou no momento em que Cristina Kirchner saudava apoiadores ao descer do carro em que chegava. O local vem sendo palco de protestos nos últimos dias, com presença de manifestantes pró e contra Cristina.

Os protestos começaram quando um promotor, Diego Luciani, pediu pena de prisão de 12 anos para a ex-presidenta, com acusações de corrupção, que ela nega e diz estar sendo perseguida politicamente. Promotor e juiz do caso são amigos e já foram fotografados em um campo de futebol pertencente ao ex-presidente Mauricio Macri.

“Estão esperando que matem a um peronista”, disse o filho de Cristina, Máximo Kirchner, referindo-se ao fato de a polícia da cidade de Buenos Aires, governada pela oposição, ter abandonado a vigilância do local depois de incidentes ocorridos no sábado (27), quando houve enfrentamento com apoiadores da ex-presidente.

Feriado é decretado na Argentina, após atentado

O presidente argentino Alberto Fernández falou em cadeia nacional ainda na noite dessa quinta-feira (1) e declarou feriado para esta sexta-feira (2) diante da gravidade do ocorrido, em um dia que será tomado de mobilizações contra a violência política.

“Este acontecimento é de uma enorme gravidade. É o mais grave desde que recuperamos nossa democracia”, disse o mandatário. Em seguida, relacionou o fato à campanha midiática e política de discurso de ódio, do qual Kirchner é um alvo constante.

Durante a pandemia, diversos atos da oposição com bolsas funerárias e guilhotinas em frente à sede presidencial foram considerados motivadores de violência.

Fonte: CUT, com informações do Brasil de Fato e RBA

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