Empresário tem as pernas amputadas após queimar dedo em frigideira
O empresário Max Armstrong , de 40 anos, nunca imaginou que uma simples queimadura no polegar durante uma viagem de acampamento com amigos poderia se transformar em um verdadeiro pesadelo.
Em dezembro de 2024, enquanto preparava macarrão para o jantar, ele acabou tocando a frigideira quente e sofreu uma pequena queimadura. Naquele momento, não parecia algo sério — afinal, Max estava acostumado a lidar com pequenos ferimentos relacionados ao ar livre. No entanto, esse incidente aparentemente trivial desencadeou uma série de complicações graves que culminaram na amputação de ambas as pernas.
O início do problema
Max estava em uma viagem de uma semana com amigos quando o acidente ocorreu. Após queimar o polegar, ele limpou a área afetada, aplicou um curativo e seguiu sua rotina normalmente. “Não achei que fosse algo sério porque já tive queimaduras, cortes e arranhões antes. Limpei a queimadura, coloquei um curativo e continuei aproveitando a viagem”, explicou ele ao New York Post .
Dois dias depois, no entanto, Max começou a notar algo estranho: sua perna esquerda começou a inchar . Ele inicialmente pensou ter machucado o tornozelo sem perceber. Embora ainda não houvesse dor intensa, o inchaço persistiu e piorou rapidamente. “No dia 7 de dezembro, minhas unhas começaram a ficar roxas, e o inchaço aumentou consideravelmente. Um amigo sugeriu que eu fosse ao hospital, então decidimos voltar para casa”, disse Max.
A descoberta da infecção
Ao chegar ao hospital, os médicos diagnosticaram que a bactéria estreptococo do grupo A havia infectado a queimadura no polegar. Essa bactéria é conhecida por causar uma ampla gama de infecções, desde condições leves até doenças graves como a sepse , uma resposta inflamatória sistêmica potencialmente fatal.
A infecção avançou rapidamente, levando Max a desenvolver sepse. Para salvar sua vida, os médicos precisaram induzi-lo a um coma medicamentoso por seis dias . Quando despertou, ele recebeu a devastadora notícia: seria necessário amputar ambas as pernas devido aos danos causados pela infecção.
Recuperação e adaptação
Após mais de um mês internado no hospital, Max finalmente recebeu alta e retornou para casa, onde começou a se adaptar à sua nova realidade. Agora, ele depende de uma cadeira de rodas para se locomover e conta com o apoio incondicional de sua esposa, Megan Armstrong , de 42 anos.
“Foi uma experiência assustadora e transformadora. Eu saí para uma viagem tranquila com amigos e voltei enfrentando uma das maiores batalhas da minha vida. Estou aprendendo a viver de uma maneira completamente nova, mas sou grato por estar vivo”, disse Max.
O alerta sobre a gravidade de infecções
Este caso serve como um alerta importante sobre os riscos associados a ferimentos aparentemente inofensivos. O estreptococo do grupo A pode causar infecções graves, especialmente quando entra no corpo por meio de cortes ou queimaduras não tratadas adequadamente. Se não for identificado e tratado precocemente, pode evoluir para condições fatais, como a sepse.
Os médicos destacam a importância de procurar atendimento médico sempre que houver sinais de infecção, como inchaço, vermelhidão, dor intensa ou febre. “Pequenas lesões podem se tornar portais para infecções graves. Não ignore sintomas incomuns, mesmo que pareçam insignificantes”, afirmou um especialista.
Fonte: Guia Muriaé, com informações do Extra