Violência sexual: PCMG prende muriaeense suspeito de vitimar mais de 170 mulheres

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu um muriaeense, de 30 anos, durante a operação Sodoma, desencadeada para reprimir crimes contra a dignidade sexual praticados pela internet, evidenciando estupros praticados em mais de 100 vítimas num total de mais de 170 vítimas.


O investigado foi detido em Juatuba, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no dia 2 de outubro. O crime foi praticado em dezenas de cidades, em 13 estados do país. Com o suspeito foram apreendidos diversos materiais, entre eles computador, notebook, tablet, aparelhos celulares, chips telefônicos, pendrives, CD’s, além de vários objetos e produtos eróticos e pornográficos.

Por meio de diferentes redes sociais, o suspeito atraía mulheres para serem “Sugar Baby” ou “Suggar Babbies”, expressão utilizada para designar relacionamentos por interesse financeiro.

O delegado responsável pelo caso, Magno Machado Nogueira, do Departamento Estadual de Investigação de Fraudes (DEF), explicou sobre a ação do suspeito.

– Após os primeiros contatos, o indivíduo conseguia imagens íntimas das mulheres, oportunidade em que iniciavam as extorsões. Após serem ameaçadas, o autor obrigava as vítimas a enviarem vídeos eróticos e a se encontrarem com o mesmo, praticando uma série de estupros – afirmou.

Segundo investigações, o suspeito mantinha um banco de dados com informações pessoais das vítimas, com fotos, vídeos e informações de familiares. Ele possuía a senha das redes sociais das vítimas, conseguindo total controle psicológico através de graves ameaças.

Além dos diversos estupros, o suspeito praticava vários atos de sadismo, visando puramente o sofrimento e o desespero de suas vítimas. Eram determinadas ações constrangedoras para as vítimas, como a realização de sexo com cães e homens aleatórios em ruas, e exigido que elas filmassem todos os atos para, depois, encaminhá-lo.

Durante as investigações foi possível identificar também que o suspeito exigia que as vítimas assinassem um contrato de escravidão. Além de assinar o referido documento, as vítimas teriam que gravar um vídeo confirmando que estariam de acordo com o tal documento.

Já foram identificadas mais de cem vítimas, todas do sexo feminino, sendo mulheres e adolescentes. Ele também teria feito vítimas em Muriaé e região.

As investigações irão prosseguir para identificação de outras supostas vítimas e elucidação de todos os fatos.

Fonte: PCMG

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