10 pessoas são presas por compartilharem informações de blitzes em grupo do WhatsApp

PM alerta que a prática é grave e coloca em risco os agentes e investigações

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Uma operação policial realizada nesta quarta-feira (12 de fevereiro) resultou na prisão de 10 pessoas na cidade de Raul Soares , localizada na região da Zona da Mata mineira.

O grupo é suspeito de utilizar um grupo no aplicativo WhatsApp para compartilhar informações sobre ações da Polícia Militar , como blitzes e outras atividades operacionais.

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De acordo com a Polícia Militar, os suspeitos trocavam mensagens para alertar uns aos outros sobre a presença de viaturas e operações policiais não apenas em Raul Soares, mas também nas cidades vizinhas de Bom Jesus do Galho e São Pedro dos Ferros . Além disso, o grupo divulgava “outros assuntos relevantes”, embora detalhes adicionais sobre essas informações ainda não tenham sido revelados.

Investigação e prisões

A identificação e detenção dos suspeitos ocorreram após o recebimento de uma denúncia anônima . A Polícia Militar monitorou as atividades do grupo e conseguiu rastrear os envolvidos. Após as prisões, os suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Caratinga para prestar depoimento.

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O tenente Zanotti , comandante do Pelotão da Polícia Militar em Raul Soares, explicou que a prática de compartilhar informações sobre operações policiais é extremamente prejudicial. “Essa troca de mensagens coloca em risco a segurança dos militares e compromete o andamento das investigações. Essa conduta interfere diretamente na eficácia das ações de fiscalização e segurança pública”, afirmou.

Impacto na segurança pública

Em nota oficial, a Polícia Militar destacou que a disseminação de informações sobre operações policiais é uma prática grave e ilegal. “A ação tem como objetivo coibir essa prática, garantindo maior segurança para os agentes e preservando a integridade das operações”, diz o comunicado.

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A atuação do grupo poderia facilitar a fuga de criminosos ou mesmo o planejamento de ações ilícitas, prejudicando o trabalho preventivo e repressivo das forças de segurança. Para as autoridades, a prisão dos envolvidos representa um passo importante no combate a práticas que enfraquecem a atuação policial.

Consequências legais

Os detidos podem responder por crimes como associação criminosa e obstrução à investigação policial , além de outras infrações que forem identificadas durante o inquérito. Caso sejam condenados, as penas podem variar conforme a gravidade das acusações.

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Alerta à população

A Polícia Militar aproveitou a ocasião para reforçar um alerta à população: o compartilhamento de informações sobre operações policiais não só é ilegal, como também contribui para o aumento da criminalidade.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal O Tempo

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