Agente penitenciário de Juiz de Fora faz a revisão do Manual de Defesa Pessoal do Exército
“Uma honra!”. É assim que o agente penitenciário Alexandre Gerken, do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Juiz de Fora, descreve o recente convite da Escola de Educação Física do Exército Brasileiro para colaborar na revisão do Manual de Defesa Pessoal da força.
O agente tem mais de 30 anos de experiência em lutas marciais, com formação nas modalidades Hapkido, Karatê, Jiu-Jitsu Tradicional, Aikdo e Taekwondo e graduação acadêmica em Educação Física. Antes de ingressar no quadro de servidores da Secretaria de Estado de Defesa Social, dedicou-se ao ensino de artes marciais e de defesa pessoal em várias instituições.
Alexandre foi liberado pela direção do Ceresp JF, onde trabalha desde outubro de 2014, para passar uma semana no Rio dedicada à revisão do manual. O diretor-geral da unidade, Alexandre Cunha, diz que o convite brindou a qualidade do quadro de servidores do sistema prisional.
“Ficamos muito satisfeitos com a oportunidade de contribuir com o Exército, mostrando para a sociedade a capacidade dos nossos agentes e a importância da participação deles em outros setores”.
Revisão
Além de Alexandre, nove pessoas com formações em diversas áreas participaram da revisão da 4° edição do manual, de 2012. Segundo o agente penitenciário, a atualização foi necessária por causa da evolução das artes marciais, em que algumas técnicas perdem espaço para outras mais eficazes.
“Analisamos todo o material, e vimos o que realmente faz efeito e o que não dá resultados. Também sugeri a criação de um conteúdo didático para integrar a instrução dos militares. O novo manual está enquadrado dentro de um conceito atual de defesa pessoal, proporcionando uma melhor prestação de serviço à sociedade por parte do Exército Brasileiro” destaca o agente.
Assim como o diretor-geral da unidade, Alexandre não esperava o convite e se sentiu muito orgulhoso por contribuir para o Exército como representante da Seds. “Fui apresentado a todos como agente penitenciário de Minas Gerais. Isso mostra a credibilidade e o reconhecimento do trabalho do Sistema Prisional do Estado. Gosto muito do que faço e poder transmitir isso e auxiliar uma instituição nacional é um grande prazer”.
Fonte: Seds MG