Assassinato dos pais e do irmão: veja o que falta esclarecer no caso do adolescente que matou a família em Itaperuna

Adolescente foi apreendido na última quarta-feira, após confessar autoria do crime

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro segue investigando o caso do adolescente de 14 anos que confessou ter assassinado os pais e o irmão caçula, de 3 anos, no município de Itaperuna, no interior do estado. Os corpos das vítimas foram encontrados na última quarta-feira (25), dentro de uma cisterna na residência da família, localizada na rua Joaquim Muniz, no distrito de Comendador Venâncio.

As investigações estão a cargo da 143ª Delegacia de Polícia (Itaperuna), com apoio de autoridades de Mato Grosso, onde reside a namorada do menor. Embora o adolescente tenha assumido a autoria dos homicídios e revelado detalhes do crime, a polícia ainda apura o contexto completo do caso, incluindo a possível participação de terceiros, influência externa e motivação.

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Possíveis motivações: desentendimento familiar e interesse financeiro

De acordo com o delegado Carlos Augusto Guimarães, titular da 143ª DP, duas linhas principais estão sendo investigadas: o desentendimento familiar, motivado pela proibição dos pais quanto a uma viagem ao Mato Grosso para visitar a namorada; e um possível interesse financeiro, já que o pai da vítima teria R$ 33 mil a receber do FGTS, valor sobre o qual o adolescente chegou a realizar pesquisas online sobre “como receber FGTS de pessoa falecida”.

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Namorada nega envolvimento, mas conversas serão analisadas

A adolescente de 15 anos, moradora de Água Boa (MT), conheceu o garoto em 2019 por meio de jogos online. O relacionamento, mantido virtualmente, não era aceito pelos pais do jovem, o que pode ter gerado tensões no ambiente familiar. Ela prestou depoimento à polícia na quinta-feira (26) e negou qualquer participação nos crimes. A Polícia Civil aguarda agora o acesso às conversas mantidas entre os dois, com autorização judicial, para apurar possíveis influências.

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Polícia apura se há outras pessoas envolvidas

A investigação também busca identificar se outras pessoas, incluindo vizinhos ou contatos virtuais, podem ter orientado ou influenciado o adolescente. Os assassinatos ocorreram durante a madrugada, dentro do quarto da família, e não houve testemunhas presenciais.

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Relacionamento familiar é questionado

Nas redes sociais, a família demonstrava um relacionamento aparentemente afetuoso. O pai do adolescente fazia postagens carinhosas em datas comemorativas, chamando o filho de “companheirinho” e “irmão cuidadoso”. A polícia investiga, no entanto, se esse comportamento se mantinha na intimidade e busca verificar se havia histórico de conflitos ou violência doméstica.

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Suspeita de envolvimento com grupos virtuais extremistas

Outro ponto investigado é se o adolescente participava de grupos de ódio ou fóruns virtuais com discurso extremista. Segundo relato do próprio jovem, ele jogava frequentemente online e interagia com diversos usuários. A análise de seus dispositivos e contas digitais será fundamental para mapear influências e conteúdos acessados.

O menor está apreendido e responderá por ato infracional análogo a triplo homicídio e ocultação de cadáver. O inquérito ainda está em andamento e deverá esclarecer se houve premeditação, motivação financeira predominante e participação de terceiros.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal Extra

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