Caminhoneiro de Visconde do Rio Branco é feito refém por ladrões de carga no RJ

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Um caminhoneiro de Visconde do Rio Branco foi feito refém por ladrões de carga, na noite desse domingo (6), na cidade do Rio de Janeiro.

Antônio Euclides Ribeiro, de 36 anos, saiu Visconde do Rio Branco pela manhã e seguia para fazer a entrega de uma carga da Pif Paf de 20 toneladas de frango, avaliada em R$ 300 mil, no Mercado São Sebastião, na Penha.

Por volta das 21h, ele foi rendido por uma quadrilha quando passava na Avenida Brasil, na altura de Deodoro, Zona Oeste do Rio. Eram cinco assaltantes, mas apenas Emerson Garcia Miranda, de 19 anos, entrou no veículo. Segundo o caminhoneiro, os outros quatro assaltantes estavam em três automóveis, sendo que dois ficaram atrás da carreta e um ficou na frente.

Antônio contou que foi obrigado a retornar para o sentido Zona Oeste e dirigir por uma hora. A Polícia Militar começou a seguir a carreta após ser avisada por um taxista. Homens do Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BPVE) da PM dispararam contra os pneus da carreta, forçando o veículo a parar. Emerson revidou o ataque. Negociadores do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) libertaram o refém após negociação.

Durante a troca de tiros, Emerson e Antônio ficaram feridos, mas sem gravidade. Eles foram socorridos no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, e já tiveram alta. Antônio retornou para Visconde do Rio Branco e Emerson está preso na Central de Garantias, na Cidade da Polícia, no Jacaré;

Em entrevista ao jornal O Dia, o caminhoneiro contou que o bandido estava nervoso e apontou a arma para a cabeça dele. “Toda hora ele dizia que iria me matar se eu deixasse os policiais passarem, se eu não corresse. Quando ele colocou a arma na minha cabeça eu só pensava nos meus dois filhos. Pensei que eu ia morrer, ele me apavorou o tempo todo. Quando começaram os tiros tive a certeza de que ia morrer. Foi muito tiro. De todos, graças a Deus apenas um acertou de raspão a minha perna e estilhaços acertaram no meu braço”, desabafou o caminhoneiro, que ficou refém do assaltante por três horas.

Esta foi a quarta vez que Antonio foi ao Rio a trabalho. Apesar das horas de pavor que viveu, ele não pretende deixar a profissão. “Hoje, se fosse para voltar para o Rio, eu não ia querer, mas sou motorista e preciso trabalhar. Ainda não caiu a ficha. No Rio, você pode esperar qualquer coisa. Mas, com toda essa segurança, eu não esperava passar por isso, já que houve uma grande ação para combater a criminalidade. Pensei: não é possível que, mesmo com a Força Nacional, sejamos roubados”, disse.

Assista ao vídeo que mostra o momento em que a carreta já tinha recuperada:

Fonte: Guia Muriaé, com informações de O Dia

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