Casal de SP morre em hotel de MG após suposta exposição a monóxido de carbono

Segundo boletim de ocorrência, dono de pousada declarou à Polícia Militar que espaço não tem alvará do Corpo de Bombeiros

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Foto: Guia Muriaé
Uma tragédia abalou a tranquilidade de Monte Verde, distrito de Camanducaia, no Sul de Minas, onde um casal foi encontrado sem vida em um quarto de uma pousada. O homem, de 51 anos, e a mulher, de 49 anos, teriam sido vítimas de intoxicação por monóxido de carbono, de acordo com as autoridades.

O proprietário do estabelecimento relatou que percebeu a ausência de movimentação do casal durante a manhã e, ao tentar contato, não obteve resposta. Preocupado, decidiu utilizar uma chave reserva para abrir o quarto e se deparou com a cena trágica dos corpos caídos no chão. O socorro médico foi acionado, mas infelizmente, foi constatado o óbito do casal.

A Polícia Militar foi chamada ao local e, além do relato do proprietário, recebeu informações de que a pousada não possuía alvará do Corpo de Bombeiros. O empresário também mencionou que a bomba d’água do banheiro do quarto das vítimas permaneceu ligada por um período indeterminado.

As investigações estão em andamento e a Polícia Civil compareceu à pousada para realizar a perícia. Até o momento, não foram encontrados indícios de violência nos corpos das vítimas. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico-Legal (IML) de Pouso Alegre para a realização dos procedimentos necessários.

De acordo com informações do jornal O Globo, o casal é natural de São José dos Campos, no interior de São Paulo. Familiares das vítimas acreditam que a intoxicação tenha sido causada por monóxido de carbono. A equipe de reportagem tentou entrar em contato com a pousada envolvida, porém, não obteve sucesso até o momento.

Esse não é o primeiro caso trágico envolvendo exposição ao monóxido de carbono em uma pousada. Em 2011, um incidente semelhante ocorreu em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde um casal perdeu a vida devido à exposição a essa substância tóxica. Na ocasião, a investigação revelou que uma reforma irregular interferiu no sistema de aquecimento da banheira de hidromassagem, permitindo que o monóxido de carbono se acumulasse no ambiente.

As autoridades alertam sobre os perigos do monóxido de carbono, um gás incolor e inodoro, que pode ser fatal quando inalado em concentrações elevadas e ambientes mal ventilados. É fundamental que locais como pousadas e hotéis estejam em conformidade com as normas de segurança e que os visitantes estejam atentos a possíveis sinais de vazamento de gases tóxicos.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal O Tempo

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