Criança de 6 anos tem caso raro de ‘alergia à água’ em MG; saiba como ajudar

Morador de Mateus Leme, Miguel lida com desafios da urticária aquagénica, que afeta tarefas do dia a dia, como o banho e até se hidratar

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Um sonho simples para a maioria das crianças, como brincar na água ou dar um mergulho no mar, é uma realidade distante para o pequeno Miguel, de 6 anos, morador de Mateus Leme, na região metropolitana de Belo Horizonte. O que impede Miguel de desfrutar dessas atividades aquáticas não é apenas uma barreira física, mas sim uma condição extremamente rara conhecida como urticária aquagénica, comumente chamada de “alergia à água”.


A urticária aquagénica é uma condição de pele que desencadeia reações alérgicas após o contato com a água, seja ela fria ou quente. Isso significa que atividades cotidianas como tomar banho, suar e até mesmo beber água podem causar intensos sintomas, incluindo queimação, coceira, inchaço e desconforto geral. Para Miguel, essa condição tornou-se um desafio constante em sua vida, impactando até mesmo a sua qualidade de vida e limitando suas interações com o mundo aquático.

Embora a urticária aquagénica não tenha cura definitiva, existem tratamentos disponíveis que podem aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, esses tratamentos não são acessíveis para todos, especialmente quando se trata de custos. Para Miguel e sua família, enfrentar essa condição é uma batalha financeira também.

O tratamento prescrito para Miguel inclui o uso de ampolas, que custam mais de R$ 4 mil cada. O pequeno precisa de duas ampolas a cada quatro semanas, totalizando um custo substancial ao longo do tempo. A família buscou apoio no Sistema Único de Saúde (SUS), mas esbarrou em um processo burocrático e moroso, o que fez com que recorressem a outras fontes para arcar com os custos do tratamento.

A comunidade, tocada pela história de Miguel, uniu-se para ajudar. Uma vaquinha virtual, organizada pela plataforma Voaa em parceria com Razões para Acreditar, foi lançada para arrecadar fundos que possam cobrir o tratamento necessário para o pequeno. A meta é angariar R$ 130 mil, o suficiente para cobrir cerca de um ano de tratamento. As doações podem ser feitas na página: https://voaa.me/miguel-alergia-agua.

A mãe de Miguel, Isabell Cristiana de Oliveira, de 27 anos, expressou sua gratidão pela ajuda recebida até o momento. Ela compartilhou que o tratamento já apresentou melhoras notáveis, permitindo que Miguel beba água sem os sintomas debilitantes que costumava enfrentar. Além das ampolas, o tratamento também envolve outros produtos especializados, como sabonetes e hidratantes, além de antialérgicos.

A urticária aquagénica é uma condição complexa e pouco compreendida, e sua causa não é totalmente clara. Acredita-se que envolva uma reação anormal do sistema imunológico à água. Os médicos orientaram que Miguel pode tomar banhos rápidos, de 30 segundos, até duas vezes por semana, mas qualquer contato prolongado com a água pode desencadear reações alérgicas graves.

Enquanto Miguel e sua família enfrentam essa jornada desafiadora, a solidariedade e apoio da comunidade continuam a ser uma fonte de esperança. A busca por tratamento e a conscientização sobre condições raras como a urticária aquagénica destacam a importância de unir esforços em prol da saúde e do bem-estar de todos.

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