Eclipse solar leva pessoas aos hospitais com lesões nos olhos; entenda

Pacientes não usaram proteção adequada e reclamaram de mancha na visão

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No último sábado (14/10), um raro eclipse solar levou muitos brasileiros a observar o fenômeno natural, mas infelizmente, vários casos de lesões oculares foram relatados após pessoas assistirem ao evento sem a proteção adequada. Pelo menos oito indivíduos em Belo Horizonte procuraram atendimento médico na Santa Casa e no Instituto dos Olhos da cidade com queixas de incômodo nos olhos e manchas na visão. A causa dessas lesões foi a exposição direta aos raios solares durante o eclipse.


De acordo com a Santa Casa, esses pacientes, com idades entre 10 e 20 anos, apresentaram manchas na visão, e em alguns casos, as manchas eram mais escuras, indicando possibilidade de sequelas mais graves. O primeiro paciente buscou atendimento no dia seguinte ao fenômeno, enquanto outros foram atendidos ao longo da semana. O diagnóstico aponta para uma condição chamada maculopatia solar, que é uma lesão na região central da visão.

O coordenador médico do setor oftalmológico da Santa Casa BH, Luis Felipe Carneiro, explicou que ao focar diretamente na luz solar, ocorre um superaquecimento nos olhos, causando queimaduras na retina. Esse tipo de lesão é conhecido como maculopatia solar e pode afetar permanentemente a visão.

A falta de proteção adequada, como o uso de óculos com filtros ou óculos de solda número 14, é um dos principais motivos para essas lesões oculares. Os especialistas enfatizaram que a observação direta do sol durante um eclipse solar é altamente perigosa e deve ser evitada.

Em Natal, uma jovem de 22 anos desenvolveu uma lesão na retina, conhecida como retinopatia solar, após observar o eclipse. Ela procurou atendimento oftalmológico e relatou o aparecimento de uma mancha na visão após ter olhado diretamente para o sol. O Hospital dos Olhos de Parnamirim confirmou o diagnóstico.

O eclipse solar anular foi um evento espetacular que pôde ser apreciado em algumas partes do Brasil, incluindo Belo Horizonte. No entanto, a observação segura requer o uso de filtros adequados para proteger os olhos dos raios solares nocivos. Os especialistas alertam para a necessidade de conscientização e cuidado ao observar futuros eventos solares e lembram que a última vez que um eclipse solar anular pôde ser visto no Brasil foi em 1994, quase 30 anos atrás.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal O Tempo

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