Ex-militar do Exército é preso acusado de ser um dos maiores fornecedores de anabolizantes de MG

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Nessa sexta-feira (1º), policiais civis da 2ª Delegacia de Combate ao Narcotráfico, do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc), prenderam um homem de 32 anos acusado de ser um dos maiores fornecedores de anabolizantes e outros esteroides de Minas Gerais. O suspeito é militar da reserva do Exército Brasileiro.

O delegado Rodolpho Machado, responsável pelas investigações, o trabalho teve início com o serviço de inteligência do Denarc, que obteve informações e identificou o aumento do fluxo de vendas desses produtos na região da Zona da Mata.

“Nos últimos dias, as informações foram se afunilando e a investigação culminou em diversas diligências na cidade de Juiz de Fora. Ontem, a equipe obteve êxito na prisão do suspeito no momento em que recebia uma carga de medicamentos na residência dele”, relatou.

O homem tinha montado uma espécie de “bunker” em um prédio próximo à casa dele, onde foi encontrada grande quantidade de medicamentos controlados pela Anvisa.

O delegado-geral Júlio Wilke, chefe do Denarc, explicou que as drogas são consumidas por pessoas de alto poder aquisitivo.

“Temos aqui, 78 tipos de medicamentos e drogas diversas, que podem estar avaliadas entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão. Ele escolheu um prédio discreto, de poucos andares, alugando o subsolo onde montou uma farmácia ilegal”, detalhou.

No “bunker”, os policiais civis encontraram substâncias ilegais compradas para revenda. A “farmácia” também era usada para armazenamento e manipulação das substâncias que o suspeito revendia ilegalmente.

Além dos anabolizantes, o homem ainda comercializava outros medicamentos de uso controlado, entre eles ansiolíticos, abortivos e até medicamentos veterinários usados para emagrecimento. Entre os produtos, há substâncias controladas pela Anvisa e algumas delas são proibidas.

O Denarc, que tem atribuição para atuar em todo e estado de Minas Gerais, vai dar andamento às investigações a fim de identificar se o homem age sozinho e se existe a participação da esposa dele.

“Também está sendo apurado se há fornecedores e receptadores. Em 2019, ele foi preso em uma situação similar e está sendo investigado por tráfico de drogas”, explicou Machado.

Ainda de acordo com o delegado, durante o depoimento formal ele exerceu o direito de permanecer calado. “A investigação é feita pelo do Denarc, por atuar em âmbito estadual, mas o juiz natural da causa é Juiz de Fora”, finalizou.

O suspeito foi flagrado no tráfico ilícito de drogas e, após a perícia nós medicamentos, será possível determinar se cabe, também, enquadramento no artigo 273 do Código Penal, que refere-se à falsificação, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. Ambos são crimes hediondos.

Fonte: PCMG

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